O festival, dedicado ao cinema de "arquivo, memória e etnografia", destaca a obra "de imensa sensibilidade, muitas vezes versada sobre quotidianos familiares e comunitários", em comunicado, realçando ainda que Varejão é natural do Porto.

Assim, a noite de abertura do festival, a 14 de outubro, terá a exibição de "Ama-San", melhor filme português no DocLisboa 2016 e mais tarde premiado no festival de Sarajevo, numa sessão marcada para o Cinema Trindade.

No último dia, 19 de outubro, no Cinema Passos Manuel, serão projetadas as curtas-metragens "Fim de semana" (2007), "Um Dia Frio" (2009) e "Luz da Manhã" (2012).

O documentário "No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos", de 2016, será exibido no dia 18, na cerimónia de entrega de prémios do festival.

Este filme, que marca os 40 anos da Companhia Nacional de Bailado, é a primeira longa-metragem da carreira da cineasta e será apresentado pela própria realizadora, já depois de participar numa conversa sobre a sua filmografia, moderada pelo crítico Luís Miguel Oliveira.

A realizadora portuguesa segue-se a Daniel Blaufuks, o convidado da edição de 2018 do festival, e também a nomes nacionais como Regina Guimarães, João Canijo e Luciana Fina, e internacionais, remontando a 2012 com Jonas Mekas, além de Tomer Heymann, Peter Forgács e Alina Marazzi.

Em comunicado, a organização nota que a programação completa do Family Film Project será apresentada no dia 25 de setembro, mas adianta já a manutenção dos principais eixos, homenageando "o registo criativo da memória, o experimentalismo da imagem, o cinema da intimidade e o olhar antropológico".

Além das secções competitivas, o festival terá várias oficinas e 'masterclasses', momentos de performance e instalações de vídeo, repartidos pelo Cinema Passos Manuel, o Cinema Trindade, o Maus Hábitos e o Coliseu do Porto, onde está instalado o Balleteatro, que organiza o evento.

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Lusa/fim