Segundo as estatísticas da balança de pagamentos do banco central, "para esta evolução contribuíram, sobretudo, as balanças de bens e de rendimento primário".

De acordo com o BdP, face a igual período de 2017, as balanças de bens e serviços tiveram "evoluções distintas": o défice da balança de bens aumentou 557 milhões de euros e o excedente da balança de serviços cresceu 645 milhões de euros, "essencialmente devido à rubrica de viagens e turismo, cujo saldo passou de 3.070 milhões de euros para 3.621 milhões de euros".

Até maio, as exportações de bens e serviços cresceram 6,7% (6,3% nos bens e 7,7% nos serviços), ficando acima da subida de 6,5% registada nas importações (7,3% nos bens e 3,1% nos serviços).

Relativamente ao défice da balança de rendimento primário, teve um aumento de 434 milhões de euros para 3.048 milhões de euros, "devido ao efeito conjunto da redução dos dividendos recebidos e do aumento dos dividendos pagos ao exterior".

Nos primeiros cinco meses deste ano, o saldo da balança financeira registou uma redução dos ativos líquidos de Portugal face ao exterior no valor de 756 milhões de euros, verificando-se durante esse período "o aumento de passivos, resultante do investimento em títulos de dívida pública portuguesa por parte de não residentes".

DGZC/ALU// CSJ

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