Segundo um comunicado da embaixada francesa, a carta do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, que formaliza o pedido, bem como o plano de atividades e o plano de ação para a promoção do ensino do português em França, que sustentam a candidatura, foram entregues pelo embaixador, Jean-Michel Casa, à secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, no dia 27 de abril em Lisboa.

A candidatura francesa é motivada pela presença de uma importante comunidade portuguesa e lusodescendente em França (estimada em cerca de um milhão e meio de pessoas, a mais importante fora de Portugal), "pela partilha da mais longa fronteira terrestre francesa com o Brasil (região da Guiana francesa)" e pela importância das relações de França com os países africanos membros da CPLP, em matéria de formação e ajuda ao desenvolvimento, destaca o mesmo comunicado.

A candidatura vai ser analisada durante a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que vai acontecer nos próximos dias 17 e 18 de julho, na Ilha do Sal, em Cabo Verde.

As categorias de Observador Associado e de Observador Consultivo foram estabelecidas em 2005, em Luanda, no Conselho de Ministros da CPLP.

Atualmente, dez países têm o estatuto de observador associado da CPLP: Geórgia, Hungria, Japão, República Checa, Eslováquia, ilhas Maurícias, Namíbia, Senegal, Turquia e Uruguai.

Itália e o principado de Andorra formalizaram igualmente propostas em janeiro.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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