"Foi possível, ainda que de forma limitada, dar resposta às aspirações dos trabalhadores e do povo", disse Jerónimo de Sousa sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2016: "É um Orçamento que ousa (...) devolver salários e direitos", prosseguiu o comunista, que falava num almoço comemorativo do 95.º aniversário do partido.

Falando perante centenas de pessoas, em Paio Pires, distrito de Setúbal, Jerónimo de Sousa foi particularmente crítico para com PSD e CDS-PP, partidos que, advoga, "estão raivosos" com os comunistas.

"Eles [PSD e CDS-PP] são capazes de afirmar que o PCP está em declínio, a morrer. Têm tanto medo deste PCP porque sabem que foi quem teve um papel fundamental na construção da nova solução política que hoje existe em Portugal", vincou o secretário-geral do PCP.

Nesse sentido, prosseguiu, a direita está a mover a sua "rede tentacular de influências para desacreditar toda e qualquer solução que sai dos cânones que servem os seus interesses".

Depois, Jerónimo de Sousa questionou que Orçamento seria aquele que um eventual executivo de direita apresentaria para 2016: "Que orçamento seria esse?", atirou, logo respondendo que seria um texto que iria continuar a "infernizar a vida" ao "povo e aos trabalhadores".

De todo o modo, o líder comunista reconheceu que o Orçamento para 2016 "poderia e deveria ir mais longe", e elencou várias matérias que o PCP apresentou no parlamento em sede de especialidade, como, por exemplo, o aumento das pensões.

"A rejeição das propostas por parte do PS não abrandará a nossa aposta determinada", sinalizou Jerónimo de Sousa.

PPF // JLG

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