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Jacob Zuma, que hoje se demitiu da Presidência da África do Sul, deixa um legado contrário aos ideais do movimento que lutou décadas contra o "apartheid" e ficará na História sul-africana como o "Presidente corrupto".
A um ano do final do segundo mandato presidencial, Zuma, 75 anos, não resistiu à ambição política do novo líder do Congresso Nacional Africano (ANC) e seu vice-presidente na chefia do Estado, Cyril Ramaphosa, tendo como pano de fundo as eleições presidenciais de 2019.
Para tal, necessita de recuperar o eleitorado do ANC, descrente, pelo que o afastamento de Zuma, a pouco mais de um ano da votação, dar-lhe-ia tempo para voltar a convencer a maioria negra de que o ANC é o melhor para a África do Sul.
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