De acordo com o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), o programa, lançado em 2015, atribuiu 1,2 milhões de euros de apoio à produção de 17 projetos, entre os quais nove documentários e quatro telefilmes de ficção, que serão exibidos em todas as televisões nacionais dos países aderentes: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A lista de todos os projetos apoiados só será revelada na terça-feira em Lisboa, numa sessão na Cinemateca, mas começam a ser exibidos a partir de sábado na RTP2, a começar pelo telefilme moçambicano "O dia em que explodiu Mabata Bata", de João Luis Sol Carvalho, a partir de uma obra de Mia Couto.

Na terça-feira, na Cinemateca, será feita a antestreia de "A casa", documentário de Rui Simões sobre a antiga Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, "fundamental nas lutas de independência das colónias portuguesas", como se lê na sinopse.

O documentário "recupera memórias de testemunhos dos sobreviventes da Casa, ficcionalizando paralelamente excertos de 'A Geração da Utopia', de Pepetela", refere a produtora Real Ficção, de Rui Simões.

O Programa CPLP Audiovisual pretende apoiar a produção audiovisual na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), envolvendo estruturas de cinema e televisões públicas de cada Estado-membro.

O programa desenvolveu-se, segundo o ICA, em "três eixos programáticos: nove projetos inéditos de documentários televisivos; quatro telefilmes de ficção baseados em obras literárias nacionais; e quatro projetos de desenvolvimento de telefilmes de ficção".

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Lusa/fim