Ainda assim, o crescimento durante o mês de novembro foi insuficiente para alcançar a recuperação anual do tráfego, com 10,544 milhões de passageiros transportados até 30 de novembro, menos 0,7% face ao mesmo período de 2014.

Em declarações à Lusa, fonte oficial da TAP realçou que novembro -- no dia 12 a TAP deixou de ser uma empresa pública -- foi "o melhor mês do ano", representando "o primeiro sinal de recuperação de confiança desde maio, em que o Sindicato dos Pilotos [SPAC] fez uma greve de dez dias".

"Logo em abril, altura em que a greve foi convocada, a confiança começou a cair e, agora em novembro, dá-se a recuperação com um sinal muito positivo", reforçou fonte da companhia.

O crescimento do número de passageiros aconteceu nos principais mercados da TAP, com especial incidência para a Europa (11%) e África (15%), mas também para os EUA (6%) e Brasil (2,5%).

Já a taxa de ocupação -- indicador de rentabilidade -- aumentou três pontos percentuais em novembro, atingindo os 80%, baixando para os 73,3% ao longo dos 11 meses.

Em novembro, 90% dos voos da TAP do 'hub' de Lisboa foram pontuais, o que é "mais um motivo de orgulho" para a transportadora, detida maioritariamente pelo consórcio Gateway, dos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman.

Assim, a pontualidade média desde o início do ano subiu para os 81%, adiantou a mesma fonte.

O acordo de conclusão da venda direta de 61% do capital da TAP foi assinado no dia 12 entre a Parpública, empresa gestora das participações públicas, e o agrupamento Gateway, na presença da então secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, do então secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Miguel Pinto Luz.

JNM // CSJ

Lusa/Fim