Em conferência de imprensa, um responsável da PJ, Leng Kam Lon, afirmou que três suspeitos foram detidos em Macau e são residentes da China. Os restantes foram detidos pelas autoridades chinesas em quatro províncias e cinco cidades chinesas, acrescentou.

De acordo com as autoridades, o grupo usava "notas de treino" de contagem de dinheiro, que mostrava "ao longe ou meio escondidas", a clientes que pretendiam trocar renminbis por dólares de Hong Kong nos casinos de Macau.

Em seguida, o grupo informava os clientes de que a transferência seria feita para um banco na China, indicou.

Entre outubro do ano passado e março deste ano, a PJ contabilizou 101 casos de burla com "notas de treino" em Macau, num valor total de mais de 18 milhões de patacas (1,9 milhões de euros), com 112 suspeitos, incluindo quatro residentes da região administrativa especial chinesa.

Destes, 37 estão detidos preventivamente em Macau, indicou.

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