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Polícias moçambicanos recebem ordens que nem sempre respeitam a lei, mas que acabam por executar por não vislumbrarem outra alternativa, disse à Lusa o presidente de uma associação do setor, ao comentar o caso do homicídio de um observador eleitoral.
"Os polícias recebem ordens ilegais", quando deviam "trabalhar com base na lei e não em orientações" dos superiores que suscitam dúvidas, frisou Nazário Muanambane, inspetor da Polícia da República de Moçambique (PRM) e presidente da Associação Moçambicana de Defesa dos Direitos dos Polícias (Amopaip).
"Provavelmente", os agentes suspeitos de matar Anastácio Matavel, em Gaza, há quatro meses, receberam "orientações superiores", e "pelo 'modus operandi' como o crime aconteceu", pode-se "presumir isso", que houve orientações de um superior hierárquico, declarou.
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