De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), à semelhança do que tem vindo a registar-se desde 2016, o crescimento dos preços das propriedades comerciais foi menos intenso que o observado nas habitações.
O mercado dos imóveis residenciais, cujo comportamento é refletido pelo Índice de Preços da Habitação (IPHab), apresentou um crescimento dos preços de 9,4%, acima do registado pelo IPPCom.
No entanto, em 2021, as taxas de crescimento dos dois indicadores registaram o menor diferencial desde 2015, 4,3 pontos percentuais, menos 1,7 pontos face a 2020.
Em março de 2022, o INE iniciou a publicação de uma nova série do IPHab em consequência do acesso a informação adicional mais detalhada que lhe foi disponibilizada pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Desta forma, foi possível concluir que, em 2021, as aquisições de habitação por parte de outros setores excluindo Famílias totalizaram quase 24.000 transações, correspondentes a pouco mais de 4.000 milhões de euros (cerca de 14% do total das habitações transacionadas em número e em valor).
MPE // MSF
Lusa/Fim
Comentários