Duterte, que ganhou com larga maioria as eleições presidenciais de maio, garantiu que continuará a sua campanha radical para erradicar os estupefacientes apesar das críticas da ONU.

"Porque é tão fácil para as Nações Unidas interferir nos assuntos da república (filipina)? São só 1.000 mortos", disse na noite de quarta-feira Duterte, num discurso a propósito do 115.º aniversário da polícia do país.

Em junho, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o plano antidroga iniciado nas Filipinas, ao afirmar que é "ilegal e lesa os direitos e liberdades fundamentais".

Este mês a agência das Nações Unidas para a luta contra as drogas também mostrou o seu desacordo com a campanha de Duterte e alertou sobre os relatórios de execuções extrajudiciais de toxicodependentes e vendedores de pequenas quantidades.

FV // ISG

Lusa/Fim