O primeiro ato oficial de Lula no quadro da COP27, na próxima quarta-feira, será a sua participação no evento "Carta Amazónica: Uma agenda comum para a transição climática", na qual será acompanhado por vários governadores de estados brasileiros na região amazónica.

Nesse dia, às 17:15 locais (15:15 em Lisboa), discursará no plenário da COP27, que se realiza em Sharm el-Sheikh, um 'resort' nas margens do Mar Vermelho.

Na quinta-feira, o Presidente brasileiro eleito reunir-se-á com membros da sociedade civil brasileira e participará no Fórum Internacional dos Povos Indígenas - Fórum dos Povos Indígenas sobre Alterações Climáticas.

Antes de viajar para o Egito, Lula da Silva escreveu no Twitter que o combate às alterações climáticas "deve ser um compromisso do Estado brasileiro".

"Trabalharemos pelo futuro do nosso país e do planeta, que é um só e pertence a todos", disse Lula, que durante a campanha eleitoral prometeu parar a desflorestação na Amazónia, que disparou nos últimos quatro anos durante a administração do Presidente Jair Bolsonaro.

Lula da Silva, que governou o país entre 2003 e 2010 e voltará ao poder em 01 de janeiro de 2023, recebeu o convite das autoridades egípcias, anfitriãs da COP27.

O Presidente eleito prometeu também que o Brasil "retomará o seu papel de liderança global" no combate à crise climática.

Após a sua participação na COP27, Lula viajará para Portugal na sexta-feira, onde terá reuniões com as autoridades portuguesas, e regressará ao Brasil no sábado.

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