"Importa ainda destacar a emergência de movimentos inorgânicos antissistema, perfilhando paradigmas negacionistas e fomentando ações de desobediência civil, apesar de, estes últimos, em menor escala", refere o documento referente a 2021.

O RASI adianta ainda que 2021 foi marcado pela covid-19 sob os regimes de calamidade, de contingência e de alerta e, sobretudo, de estado de emergência, que foi sucessivamente renovado, o que "obrigou a uma forte mobilização de recursos para assegurar a boa execução das medidas de combate" à pandemia.

Segundo o documento, essa mobilização exigiu uma "constante adaptação e capacidade de resposta em todo o território nacional, quer a nível de intervenção quer na própria articulação" das forças e serviços de segurança.

"Assinale-se o papel preponderante das Forças de Segurança e das Forças Armadas no planeamento e operacionalização das medidas visando a prevenção, a contenção e mitigação da transmissão da covid-19", sublinha o relatório, que destaca também a intervenção dessas forças na execução do plano de vacinação contra a covid-19.

O RASI foi hoje aprovado no Conselho Superior de Segurança Interna, presidido pelo primeiro-ministro. ?

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