Na semana passada, o Governo da Venezuela ordenou a ocupação da fábrica da Kimberly Clark, dois dias depois de a empresa norte-americana ter anunciado a suspensão "indefinida" das suas operações no país por causa da deterioração das "condições económicas e de negócio".
A Kimberly Clark suspendeu a atividade quando a Venezuela atravessa a maior crise de escassez de produtos básicos, incluindo papel higiénico, fraldas e produtos de higiene feminina.
Maduro acusou a empresa de falhar no financiamento de benefícios sociais prometidos aos trabalhadores. Cerca de 900 trabalhadores foram demitidos pela empresa.
"Os que devem ir para a cadeia vão para a cadeia, não importa onde estão", disse Maduro, acrescentando que os alertas para as respetivas prisões serão emitidos através da Interpol.
A fábrica da empresa norte-americana na cidade de Maracay foi entregue aos trabalhadores e Maduro insistiu que todas as linhas de produção estão em funcionamento.
Mas um trabalhador na fábrica, falando sob condição de anonimato, disse à AFP que apenas uma das 11 linhas de produção está ativa.
FV (MSE) // MP
Lusa/fim
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