Ser transgénero será mesmo uma “moda” dos tempos modernos? Seguramente, esta narrativa é-lhe familiar, conhece alguém que a defende ou, quiçá, até se reveja na mesma. Na verdade, as pessoas com diversidade de género (trans*) não são uma novidade: existem registos da sua existência que remontam ao an
O medo é legítimo. Todos o sentimos. Muitas vezes, é ele que nos salva. Mas, neste caso, o medo permitiu que uma mulher fosse esfaqueada mais de cem vezes.
Não há mínimos de humanidade nem de piedade. Nestes últimos 20 meses, entre Israel e Gaza, estão a ser ultrapassados todos os critérios do intolerável sobre a prática de crimes bárbaros. Nós sabemos o que está a acontecer e ao não reagirmos para fazer parar o massacre em curso ficamos sob acusação.
Será isto sempre assim? Nem sempre, podemos procurar nos outros aspetos saudáveis e satisfatórios sem que isso signifique necessariamente uma carência. Mas acontece várias vezes e há que aprender a distinguir ambas as hipóteses para que sejamos cada vez mais livres nas nossas escolhas.
Poderia ser uma tirada literária, e estaria tudo certo. Mas não foi o que aconteceu. Há umas semanas, um aluno de mestrado confidenciou à professora que o seu estado de espírito estava "na mó de baixo" e, depois, acrescentou esta frase: "Estava tão triste que pedi ao ChatGPT um abraço."
Harvard é geralmente considerada a mais prestigiada universidade do mundo. Talvez seja essa a real razão pela qual Donald Trump a quer deixar de rastos.
Rui Tavares, líder do Livre, está preocupado com o crescimento da extrema-direita em Portugal. E, para resolver o problema, tem uma solução: contornar as regras. Salazar não faria melhor.
Os resultados eleitorais de domingo tiveram tanto de surpreendente quanto de inédito. Entrou mais um partido para o Parlamento, a extrema-esquerda esteve à beira de não eleger e o Partido Socialista tudo aponta para que, com os votos dos círculos da emigração, seja pela primeira vez na sua história
O direito ao voto universal é verdadeiramente a grande conquista da democracia. Este direito não discrimina sexos, religiões, grau de instrução, ou grau de propriedade, nem há escrutínio político dos cadernos eleitorais, como aconteceu sob uma ou outra forma, em várias fases históricas do passado, f
Para muitas pessoas, nas quais me incluo, as eleições e os resultados foram um desastre de proporções gigantescas. Eu pensei em emigrar mal vi as primeiras projeções. Porque nada será pior do que reconhecer que vivo noutro planeta. Porque as pessoas do meu país premeiam mentirosos, ladrões, corrupto
A Segurança Social está longe de estar na falência e podemos mesmo dizer que nunca teve tanto dinheiro, ao contrário do que muitos querem fazer crer. O que se pretende com este alarmismo injustificado? Obrigar o governo e os jovens a optarem pelo sistema de capitalização privado. E nós sabemos as in
Em Portugal, todos parecem carregar coroas de espinhos: do primeiro-ministro ao cidadão comum. Às vésperas de novas eleições, discute-se quem quer aliviar essa dor… e quem prefere atirar-nos de cabeça para um mar de silvas. Com ideias inovadoras à mistura!
A depender da força e da direção que tomem, os ventos da política interferem sobremaneira nas condições e na qualidade de vida dos imigrantes que vivem em Portugal. A Europa — Portugal incluso — tem travado discussões acerca de como proceder em relação aos imigrantes que não param de chegar ao Velho
O contexto político nacional atual devia estar a ser encarado como uma oportunidade única para fazer propostas de melhoria da governação do País. Com eleições autárquicas e legislativas num mesmo ano e separadas por uns meros 4 – 5 meses, seria expectável que os partidos políticos alavancassem o deb
Os políticos e os portugueses parecem viver em lugares distintos. A democracia, 51 anos depois de ter chegado, debate-se com desinformação, desinteresse, iliteracia e, por vezes, má fé.
Na tarde da passada quinta-feira, o fumo branco saído da Capela Sistina anunciou uma bela notícia: Habemus Papam! O cardeal Robert Prevost, agora Papa Leão XIV, assomou à Basília de São Pedro para saudar o Povo de Deus e dirigir as suas primeiras palavras: “A paz esteja com todos vós”.
Nas eleições autárquicas que se realizaram há uma semana no Reino Unido, a grande novidade foi o avanço do partido de Nigel Farage no território britânico. Mais de um terço dos cargos municipais ficaram nas mãos do Reform UK, que já se chamou UKIP e liderou a campanha pela saída da UE.
Dez dias a preto e branco, entre a tristeza e a esperança, com muitos desafios pelo meio. Uma morte, a eleição de um Papa, as greves da CP e uma mão cheia de políticos sem visão.
Em pleno século XXI, numa era em que tudo acontece à velocidade de um clique, continua a ser impressionante como algo tão simples como fumo preto ou branco consegue parar o mundo e concentrar os olhares de todos.
Por ocasião do recente falecimento do engenheiro João Cravinho, para quem estivesse atento, notaria que a sequência da sua biografia política tinha buracos. Como a personalidade era longeva, foram vividos 88 anos e percorreram-se épocas. Como foi sempre, a partir da juventude, alguém que se envolveu