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30 anos de Cavaco Silva, um momento #3: A 'trisneta' do Cavaco
Cavaco está entranhado no estranho apelido com que assino este texto. Um notável Ralha integrou, aos 66 anos de idade, o XI Governo Constitucional, ficando conhecido como "avô do Cavaquismo". Isso, então, faz de mim… trisneta de Cavaco.por Diana Ralha -
30 anos de Cavaco Silva, um momento #2: Era uma vez o Cavaco
Aqui fala um antigo jornalista, que nasceu para a profissão quando Cavaco Silva já era primeiro-ministro. E para que fique desde já claro, não se gaba desse facto ou rejubila com a pessoa em título. Cavaco é tudo o que de mau o 25 de Abril nos trouxe em termos políticos. Traz ao de cima, e ao paláci -
30 anos de Cavaco Silva, um momento #1: As lições de uma ponte
Falemos como no futebol: uma triangulação. Foi isso que se deu naquela hora de almoço de sexta-feira, 24 de Junho de 1994. Eu estava a almoçar com a minha (então) noiva, Cristina, e a dupla José Eduardo e Florbela Bem, responsáveis da empresa "Casa do Marquês", a quem entregáramos a produção do noss -
Marcelo Rebelo de Sousa ganhou, António Costa também não
Marcelo Rebelo de Sousa é o novo Presidente da República, ganhou à primeira volta, ele, sem apoios partidários, sozinho, suportado numa reputação, construída anos a fio no comentário político televisivo, numa carreira académica e na capacidade, única, de falar ao Centro-Esquerda sendo de Direita. Anpor António Costa -
A última piada que ouvi? Que o nosso problema era (só) com os políticos
Das eleições presidenciais cuja campanha para a primeira ou única volta hoje termina, já se ouviu dizer muita coisa. Que são maçadoras, que são favas contadas, que são pitorescas, que não interessam para nada, que põem fim ao cavaquismo, que são plurais, que puxam pelas mulheres, que são uma fantochpor Rute Sousa Vasco -
Marcelo, a TV e o voto
Tornou-se um dos temas mais debatidos nesta campanha morna: Marcelo Rebelo de Sousa levaria vantagem porque foi, ao longo dos últimos anos, comentador politico na TV e na rádio. Ou seja, tornou-se popular. Que eu saiba, não há estudos que comprovem essa relação directa - e a minha intuição diz-me qu -
Carinhos vendem-se - e não, não é o que está a pensar
O negócio dos mimos – sem cariz sexual – vai bem e recomenda-se. São já várias as empresas que apresentam um portefólio de serviços que incluem a oferta de carinho, abraços, aconchegos e outras emoções similares aos que vivem demasiado sozinhos para os terem de borla. Bizarro? À primeira vista, talv -
Os outros donos disto tudo
Houvesse um Ali Babá na história e o título desta crónica era outro. Mas não há. Os 30 deputados que pediram ao Tribunal Constitucional para verificar a constitucionalidade da redução das subvenções vitalícias optaram por fazê-lo pela calada. Entende-se porquê. O despudor é tão grande que até eles opor Paulo Ferreira -
Como nos chegam as notícias
Ryszard Kapuscinski, mestre essencial para jornalistas de sucessivas gerações, analisou, no começo deste século que "antes, a notícia era a verdade, agora tornou-se mercadoria". Ele foi a África pela primeira vez em 1957 e voltou vezes sem conta ao longo de meio século. Testemunhou, sem lugares comu -
Vamos já almoçar?
Manuel Caldeira Cabral é um crente. Em quê? Crente nas promessas dos empresários e gestores da restauração, nas juras de redução dos preços junto dos consumidores e na contratação se o Governo descer o IVA do setor de 23% para 13%. E se tal não suceder? "Ficava preocupado", diz o ministro da Economipor António Costa -
Não se consegue controlar estas pessoas. Ou um filme que já todos vimos.
O telefone tocou, a taxista activou a opção "alta voz" e eu, no banco de trás, fui espectadora do que se seguiu. "Muito bom dia, tenho o prazer de estar a falar com a senhora fulana de tal?". A taxista confirma, enquanto continua a driblar o trânsito de Lisboa. "Senhora fulana de tal, fala do Banco -
Quem fica na História?
A semana foi tão marcada pela figura e pela obra de David Bowie que é difícil escapar-lhe. Já tudo foi dito, as canções recordadas, as múltiplas imagens do camaleão devidamente assinaladas. Há primeiras páginas de jornais notáveis, como a do francês Liberation e do britânico The Guardian; há textos -
Um profundo desprezo pelos cidadãos
Temos, provavelmente de forma exagerada, horror à chamada instabilidade política. E se das eleições não sai uma maioria absoluta? E se não é possível formar uma coligação estável? E se daqui a uns meses vamos novamente para eleições? E se a legislatura não se cumpre até ao fim?por Paulo Ferreira -
Algumas coisas (que talvez não saiba) sobre David Bowie
David Bowie morreu e recebeu vários tributos dirigidos à sua vida artística. No entanto, o seu impacto no mundo da tecnologia passou despercebido, embora tenha sido uma figura importante na antecipação de tendências. A influência de Bowie no mercado online e da tecnologia foi discreta mas marcante.por Pedro Fonseca -
Podemos fechar os olhos? Obviamente, não. Podemos fechar as portas? Também não.
O que é que aconteceu na noite de fim de ano na grande praça diante da majestosa catedral e da estação central de comboios de Colónia? Foi uma noite de vergonha, com intoleráveis ataques a centenas de mulheres. O corpo e a intimidade da mulher – das mulheres - foi o principal alvo. Os homens que em -
Ziggy Stardust voltou para as estrelas da Galáxia
No filme de Nicolas Roeg de 1976, "O homem que caiu na terra", David Bowie faz o papel de um alienígena que vem do seu planeta distante, Anthea, à procura de água. -
Investidores, coragem
É preciso muita coragem para continuar a ser um investidor em Portugal, e não estou a pensar nos grandes fundos, naqueles gigantes internacionais que fazem tremer as bolsas, estou mesmo a pensar nos pequenos, nos que investem as suas poupanças nas empresas portugueses e são tão mal-tratados, ao pontpor António Costa -
À espera do comboio na paragem do autocarro
Desmonta-se a árvore de Natal, empacotam-se as bolas e as luzes, guardam-se as passas e o champanhe que possam ter sobrado do réveillon. Acabou-se o bolo-rei, mas a festa talvez ainda não.por Rute Sousa Vasco -
Comédia ou reality-show?
A Constituição da Republica Portuguesa não estabelece um patamar acima do qual (ou, mais rigorosamente, abaixo do qual…) a ideia de democracia ganha contornos de ridículo, absurdo, de estapafúrdio, de risível. Se o fizesse, tenho a certeza que os momentos que vivemos nestas semanas já estavam no top -
Marcelo contra Marcelo
Desta vez ninguém poderá queixar-se de falta de debate ou de défice de esclarecimento. São 14-debates-14 os que as televisões estão a fazer entre os candidatos à presidência da República. Todos contra todos, como num campeonato de futebol.por Paulo Ferreira -
O ano do entusiasmo com a Web Summit de Lisboa
O vocabulário, ampliado com novas palavras que refletem as novas realidades, dá-nos uma medida da imensa aceleração que está a caracterizar esta primeira década e meia do século XXI. As redes sociais, nascidas com o novo milénio, tal como todo o sistema de comunicação, a economia, a alimentação ou a -
Um ano novo, mesmo?
O ano de 2016 não começou no dia 1 de Janeiro, na verdade, do ponto de vista político, económico e social, o ano começou em Outubro, mais precisamente no dia 4, quando as legislativas abriram um outro ciclo, alguns dizem que novo. Mas do que (já) sabemos, o que está para vir nos próximos doze mesespor António Costa -
Bem-vindos ao admirável mundo do filantrocapitalismo
Como é que os responsáveis de empresas tecnológicas aplicam os seus rendimentos na filantropia? Conheça três modelos pelos responsáveis do Facebook, Twitter e Gravity.por Pedro Fonseca