Ao agradecer a atribuição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, Greta Thunberg revelou que iria aplicar o montante do prémio, no valor de um milhão de euros, em projetos de combate à crise climática e ecológica, tendo agora decidido entregar meio milhão a organizações apoiadas pela sua fundação, do Brasil, Bangladesh, Índia, Maurícias e vários países africanos que se decidiam a causas ambientais e humanitárias.

Em comunicado, a Fundação Gulbenkian revela que a SOS Amazonia campaign (da Fridays for Future Brazil) e o Stop Ecocide Foundation, que se têm destacado no combate à Covid-19 na Amazónia e no esforço para tornar o ecocídio um crime internacional, respetivamente, foram as duas primeiras organizações a receberem 100 mil euros, cada.

Mais 100 mil foram doados para as vítimas das inundações na Índia e no Bangladesh através das organizações não-governamentais BRAC Bangladesh, a Goonj, e a Action Aid India e a Action Aid Bangladesh.

O desastre ecológico provocado pelo derrame de petróleo nas Maurícias, no verão, mereceu também a atenção da Fundação Greta Thunberg, tendo sido atribuídos 10 mil euros numa campanha de recolha de fundos para aquisição de equipamento capaz de remover o óleo da costa.

A Fundação Thunberg doou também 150 mil euros, repartidos, em parte iguais, por três organizações não-governamentais que prestam apoio às vítimas das alterações climáticas em África: Red Cross and Red Crescent Movement, organização que apoia comunidades vítimas de catástrofes em todo o continente africano a Oil Change International, que dá apoio a projetos de energias renováveis no mesmo continente e também a Solar Sister, uma estrutura que ajuda e dá formação empresarial a uma rede de mais de cinco mil mulheres empreendedoras da Tanzânia e Nigéria, para a criação de empresas limpas e movidas a energia solar.

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