O Banco de Portugal prevê uma recessão económica de 8,1% em 2020 devido à pandemia de covid-19, melhor do que os 9,5% projetados em junho, segundo no Boletim Económico hoje divulgado.
O défice das contas públicas agravou-se em 6.552 milhões de euros até agosto, totalizando 6.147 milhões de euros, indicou hoje o Ministério das Finanças, valor inferior ao registado em julho.
O agravamento do défice para 5,4% do PIB até junho evidencia o “forte impacto da pandemia de covid-19” na economia portuguesa, não refletindo ainda a melhoria da atividade económica associada ao desconfinamento, afirma o Ministério das Finanças.
O défice situou-se em 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, em contas nacionais, acima dos -1,2% registados no período homólogo de 2019, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Governo prevê para este ano um défice de 7,0%, segundo o reporte a Bruxelas hoje divulgado, acima dos 6,3% apontados no Orçamento do Estado Suplementar, mas em linha com a revisão anunciada em julho pelo ministro das Finanças.
O défice das contas públicas portuguesas agravou-se em 7.853 milhões de euros até julho, chegando aos 8.332 milhões de euros (ME), divulgou hoje o Ministério das Finanças, em comunicado.
O défice das contas públicas portuguesas agravou-se em 6.122 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, atingindo os 6.776 milhões devido aos efeitos da pandemia de covid-19, divulgou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
O ministro das Finanças disse hoje que vai rever em alta a estimativa de défice público para um valor próximo dos 7% para acomodar as alterações ao Orçamento do Estado Suplementar aprovadas pelo parlamento durante a votação na especialidade.
As administrações públicas registaram um défice de 1.651 milhões de euros até abril deste ano, um agravamento de 341 milhões de euros face ao mesmo período de 2019, de acordo com um comunicado do Ministério das Finanças divulgado hoje.
A Comissão Europeia (CE) assinalou hoje que as autoridades portuguesas não responderam ao seu pedido de informações sobre números do défice no âmbito do Programa de Estabilidade, que o Governo apresentou sem projeções macroeconómicas.
A Comissão Europeia afastou hoje a possibilidade de instaurar procedimentos por défice excessivo aos Estados-membros, atendendo ao impacto da pandemia da covid-19 na economia europeia, que comparou a uma “cratera” provocada por um asteroide.
As administrações públicas fecharam o ano de 2019 com um défice de 599 milhões de euros em contas públicas, uma melhoria de 1.643 milhões de euros face ao período homólogo, anunciou hoje o Ministério das Finanças.
O Governo antecipa na proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) um défice estrutural nulo em 2020, cumprindo a regra europeia do saldo orçamental, e também prevê que será cumprida a regra europeia da dívida pública.
A Comissão Europeia melhorou hoje a previsão para o défice português este ano, para 0,1% do PIB, dos anteriores 0,4%, e também para 2020, antecipando agora um “défice zero”, alinhando com as previsões do Governo.
O Banco de Portugal considera “claramente alcançável” o objetivo do défice orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, definido pelo Governo, segundo o Boletim Económico de Outubro hoje divulgado.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em baixa os números do défice de 2018 e 2016 e melhorou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos três anos.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje o saldo orçamental do primeiro semestre deste ano e a segunda notificação do défice de 2018, na qual pode rever o valor de 0,5% indicado para aquele ano, em março.
O défice das administrações públicas fixou-se em 445 milhões de euros até julho, representando uma melhoria de 2.239 milhões de euros face ao mesmo período de 2018, anunciaram hoje as Finanças.
A Comissão Europeia propôs hoje a abertura de um procedimento por défice excessivo (PDE) contra Itália devido ao peso da dívida pública, no âmbito das recomendações específicas por país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera agora que a previsão do Governo de um défice de 0,2% do PIB este ano é possível, apesar da injeção no Novo Banco, mas indica que um maior esforço orçamental iria reforçar a resiliência da economia.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, saudou hoje “um défice que melhora as contas” portuguesas, mas criticou a forma como foi alcançado, com recurso a “uma carga fiscal máxima” e “cativações sem precedente”.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que o Governo poderia ter conseguido um défice “substancialmente melhor” e que o resultado de 0,5% foi alcançado “à custa de um enorme aumento de impostos”.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que os dados da execução orçamental e da dívida pública aumentam a margem que Portugal tem para “acomodar os fatores de incerteza” e reforçar o investimento público.