O presidente executivo (CEO) da Galp, Andy Brown, disse hoje que os investimentos no Brasil preveem o aumento da produção de petróleo, com novas unidades, e que a empresa quer ganhar posição no mercado de gás natural daquele país.
Carlos Costa Pina, acusado no processo das Parcerias Público-Privadas (PPP), renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Galp, segundo um comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, defendeu hoje ser “muito normal” que uma unidade de processamento de lítio se localize em Portugal, classificando este projeto como “inovador”.
A Galp e a sueca Northvolt preveem investir 700 milhões de euros e criar 1.500 empregos diretos e indiretos na fábrica de conversão de lítio que vão desenvolver em parceria, foi hoje anunciado.
Um pequeno grupo dos cerca de 100 ativistas ligados ao coletivo Climáximo que protestam hoje junto da refinaria de Sines da Galp invadiu a unidade, levando à intervenção da GNR, que identificou pelo menos um manifestante.
O coletivo Climáximo promove, na quinta-feira, uma “ação não violenta de desobediência civil e de bloqueio” à refinaria da Galp em Sines (Setúbal) para exigir o “encerramento planeado e gradual” da unidade até 2025.
O presidente executivo da Galp, Andy Brown, disse hoje esperar que na COP26, que decorre em Glasgow, Escócia, os governos acordem sobre novas metas climáticas, mas é preciso também pôr em prática regulamentação para incentivar novas formas de energia.
A Galp registou um lucro de 161 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, uma subida relativamente ao prejuízo de 23 milhões no período homólogo, e fechou os primeiros nove meses do ano a lucrar 327 milhões.
Os trabalhadores da refinaria da Galp, em Matosinhos, que encerrou em abril, exigiram hoje a sua reativação e garantiram demonstrar o seu descontentamento nas urnas no domingo, aquando das eleições autárquicas, apelidando o primeiro-ministro de “mentiroso”.
O bloquista Francisco Louçã lembrou hoje que o Estado detém 7% da Galp e desejou que o primeiro-ministro desse, de facto, uma “grande lição” à empresa, que não fosse apenas ficar “aborrecido” com o seu comportamento.
A Galp alegou hoje que está a "finalizar a qualificação dos solos" da refinaria de Matosinhos, no âmbito do desmantelamento da unidade industrial e da descontaminação dos solos defendida pelo Governo.
António Costa considerou hoje que as críticas que os partidos lhe têm feito sobre a Galp existem porque se está “a poucos dias das eleições” e reiterou que a empresa mostrou “total desprezo” pela proteção social em Matosinhos.
O ministro do Ambiente disse hoje que a Galp é obrigada a apresentar um programa para a descontaminação dos solos da refinaria de Matosinhos, Porto, e de um projeto para o desmantelamento da unidade industrial, o que ainda não fez.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, criticou hoje o "radicalismo" das declarações de António Costa sobre a Galp, sublinhando que um responsável político "não pode ameaçar uma empresa", seja ela pública ou privada.
O Site-Norte e a Fiequimetal consideraram hoje que o “cinismo” de António Costa, nas declarações sobre o encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos, Porto, “merece condenação nas urnas”, nas eleições autárquicas do próximo domingo.
A líder do PAN afirmou hoje que o encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos deve salvaguardar as questões laborais e ambientais e que o "PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) não pode servir de bandeira eleitoral"
O secretário-geral do PCP acusou hoje o primeiro-ministro de estar agora a “carpir mágoas” pelos trabalhadores da refinaria da Galp em Matosinhos, quando a “passividade e cooperação” do Governo permitiram que o despedimento coletivo acontecesse.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, criticou hoje o “exercício de cinismo” de António Costa em relação à Galp, considerando que o primeiro-ministro “não pode estar chocado” depois de nada ter feito para impedir os despedimentos.
A Galp não quis comentar as declarações do secretário-geral do PS, António Costa, que prometeu uma “lição exemplar” à empresa devido à “insensibilidade” que demonstrou no processo de encerramento da refinaria de Matosinhos.
A Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal adiantou hoje que o despedimento coletivo dos trabalhadores vai acontecer, para a sua maioria, a 15 de setembro, dia que ficará na história da Galp como o "mais negro".
O Conselho de Administração da Galp aprovou, em 20 de agosto, o pagamento de dividendos, a título de adiantamento sobre lucros, de 25 cêntimos por ação, a partir do dia 16 de setembro, segundo um comunicado hoje enviado ao mercado.
A Galp criou um grupo de trabalho para "estudar a criação de uma plataforma" para "endereçar os desafios da transição energética" em Matosinhos e definir o futuro das instalações da refinaria que fechou em abril, anunciou hoje aquela empresa.
O presidente executivo da Galp criticou hoje o relatório da ENSE que foi a base para o Governo avançar com um diploma para limitar as margens na comercialização de combustíveis, dizendo que está "cheio de erros".
A galp registou um lucro de 140 milhões de euros no segundo trimestre do ano, o que fez a empresa fechar o semestre a lucrar 166 milhões, segundo os resultados comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).