O Governo está a aguardar uma resposta oficial do acionista privado da Groundforce, Alfredo Casimiro, à proposta de aumento de capital da empresa feita no domingo pela TAP, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação.
Representantes dos trabalhadores da Groundforce estiveram hoje reunidos com assessores do Presidente da República e saíram do encontro “com esperança” que Marcelo os apoie junto de quem pode resolver a questão dos salários em atraso.
Várias centenas de trabalhadores da Groundforce manifestam-se hoje frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, pelos salários e pedem que a Pasogal aceite a proposta da TAP de aumento de capital de 6,97 milhões de euros.
O grupo TAP propôs hoje disponibilizar à Groundforce 6,97 milhões de euros, através de um aumento de capital e não de um adiantamento, como estava a ser negociado, para desbloquear o impasse e evitar um "cenário de rutura iminente".
A Groundforce pode perder o apoio à retoma se não pagar os salários na íntegra aos 2.400 trabalhadores até sexta-feira, disseram os sindicatos numa carta aos associados, onde também defendem que uma greve seria "o fim da empresa".
O ministro das Infraestruturas vai apresentar uma participação criminal contra o presidente do Conselho de Administração da Groundforce e administrador da Pasogal, Alfredo Casimiro, devido à divulgação de uma gravação de uma conversa entre os dois, segundo fonte do Ministério.
O ministro das Infraestruturas, o administrador da Pasogal, as organizações representativas dos trabalhadores da Groundforce e o presidente do Conselho de Administração da TAP vão ser chamados ao parlamento para esclarecimentos, decidiu hoje a comissão parlamentar de Economia.
O PCP apresentou hoje um projeto de resolução que recomenda ao governo a nacionalização da Groundforce, considerando que o executivo deve agir de imediato para assegurar o pagamento de salários e salvar a empresa.
O Presidente da República garantiu hoje aos trabalhadores da Groundforce, que o aguardavam à chegada ao aeroporto do Porto, estar a acompanhar a situação e ser testemunha de que o Governo está a "fazer tudo o que pode".
Mais de duas centenas de trabalhadores da Groundforce manifestaram-se hoje no Aeroporto do Porto para denunciar a situação “extremamente grave” que vivem e pedir ajuda ao Governo para salvar a empresa de "handling" (assistência em terra).
O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) apelou hoje ao Governo para encetar todas as medidas para “salvar a Groundforce” e para “chamar à responsabilidade” quem fez “artimanhas financeiras” e colocou em causa o futuro da empresa.
O Governo ainda não tem soluções para resolver o problema dos trabalhadores da Groundforce, indicou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, em reunião hoje com os representantes dos colaboradores, disse à Lusa a Comissão de Trabalhadores.
O acordo entre a TAP e a Pasogal, acionista da Groundforce, falhou, porque as ações do acionista já estão penhoradas e, assim, não podem ser dadas como garantia, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Infraestruturas.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Groundforce defendeu hoje que o Estado tem o “dever de salvaguardar" os direitos dos colaboradores da empresa, vincando que, até os salários serem pagos, não vai baixar os braços.
Impasse na Groundforce. A Pasogal, acionista da empresa, insiste que concordou com as exigências apresentadas pelo ministro das Infraestruturas para um empréstimo que permite pagar salários a 2.400 trabalhadores. O Governo nega e diz que empresa de Alfredo Casimiro não só não aceitou as exigências,
O ministro das Infraestruturas falou sobre a polémica entre a TAP e Groundforce numa conferência marcada à última hora depois da empresa ter rejeitado proposta de apoio do Governo. Pedro Nuno Santos garante que não tem "qualquer intenção ou vontade de nacionalizar a empresa ou empresas", ao mesmo te
O presidente da Groundforce, Alfredo Casimiro, considerou hoje que a resposta que recebeu do Governo à sua proposta para viabilizar a empresa é "insultuosa", constituindo uma "chantagem e um ultimato inaceitável".
Vários sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/ Groundforce, que hoje se reuniram com o Governo, pedem à tutela uma solução “de curto prazo” para o pagamento dos salários em atraso mas também para os próximos meses.
Cerca de oito dezenas de trabalhadores da Groundforce manifestaram-se hoje, em Lisboa, exigindo o pagamento do salário de fevereiro e os subsídios em falta, criticando ainda a postura do Governo e do sindicato.
Os trabalhadores da Groundforce manifestam-se na terça e na quarta-feira, em Lisboa, para denunciar o atraso no pagamento dos salários de fevereiro e a "situação de rutura" na empresa, que atribuem à "falta de atuação" do Governo.
Os sindicatos que representam os trabalhadores da Groundforce dizem que a gestão da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos) “nada fez” para evitar o atraso nos salários de fevereiro, segundo um comunicado.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) denunciou hoje que os cerca de 2.400 trabalhadores da Groundforce estão a ser informados pela empresa de que os salários de fevereiro não vão ser pagos nos próximos dias.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da Groundforce alertou hoje para a urgência do empréstimo pedido pela empresa e denunciou “chantagens” feitas pela TAP aproveitando as “grandes dificuldades de tesouraria” que a empresa de ‘handling’ atravessa.
A empresa de ‘handling’ Groundforce, que presta assistência em terra nos aeroportos, não renovou contrato com 285 trabalhadores, mas conseguiu fazê-lo em 76 casos, adiantou o presidente da empresa, numa nota interna.