Oito obstetras do Hospital de Santa Maria deixaram a instituição, o que está a causar grandes dificuldades para assegurar as equipas do São Francisco Xavier, que está a receber as grávidas daquele hospital, segundo o Sindicato Independente dos Médicos.
A urgência obstétrica e ginecológica partilhada entre o Hospital de São Francisco Xavier e o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, não vai ter médicos em vários dias até ao final do ano, avança o jornal Expresso.
O problema do acesso às ecografias obstétricas está resolvido nas regiões Norte e Centro, mas ainda há dificuldade de recursos humanos em Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, gerando "alguns constrangimentos", reconheceu hoje o ministro da Saúde.
A Ordem dos Médicos afirmou hoje que não teve conhecimento de uma nova proposta de criação de uma rede de referenciação hospitalar em Obstetrícia, Ginecologia e Neonatologia e pede para aceder ao documento "com a máxima urgência".
Meia centena de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais juntaram-se hoje em frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, em solidariedade com os profissionais de saúde do serviço de ginecologia e obstetrícia, que encerra em agosto para obras.
O obstetra do bebé de Setúbal que nasceu com malformações em 2019 está a partir de hoje proibido de exercer “qualquer ato profissional”, mais de um ano depois de ter sido expulso da profissão, anunciou a Ordem dos Médicos (OM).
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considera a proposta de organização das urgências de Obstetrícia e Ginecologia desatualizada e defende que, pelas especificidades, estes serviços não podem funcionar em rede.
O ministro da Saúde admitiu hoje alargar o modelo de rotatividade das urgências de ginecologia e obstetrícia aos serviços de urgência geral, mas ressalvou que, antes de qualquer decisão política, tem que haver um estudo técnico que fundamente essa medida.
A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (UGO) do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), localizada na Unidade de Abrantes (distrito de Santarém), regressou à normalidade às 09:00 de hoje, informou a instituição.
O bloco de partos do Hospital de Portimão retomou hoje o funcionamento normal, depois de ter estado encerrado durante o fim de semana, disse à Lusa a presidente do Centro Hospitalar do Algarve.
O Hospital de Setúbal prevê fechar as urgências de Obstetrícia 21 dias no verão devido à falta de médicos, disse hoje o diretor do serviço, José Pinto de Almeida.
Os serviços de Ginecologia e Obstetrícia da Região de Lisboa estão hoje a funcionar dentro da normalidade, segundo a Administração Regional de Saúde, que admite poderem existir, no entanto, limitações em algumas unidades.
As urgências de ginecologia e de obsterícia do Hospital de Setúbal estão encerradas até às 09:00 de domingo, informou hoje a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, confirmou hoje que a escala de médicos para a urgência de ginecologia e obstetrícia “está garantida até ao final do mês de junho”.
A falta de médicos continua a obrigar ao encerramento total ou parcial das urgências de obstetrícia em vários hospitais. Estas são as unidades afetadas entre hoje e domingo.
As urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM) vão estar encerradas entre as 21:00 de hoje e até 09:00 de sexta-feira, prevendo-se também "constrangimentos" nas urgências de Pediatria do Hospital de Torres Vedras.
A falta de médicos continua hoje a obrigar ao encerramento total ou parcial das urgências de obstetrícia em hospitais como Portalegre, Portimão, Almada e Montijo.
As urgências de Obstetrícia do hospital de Portalegre vão estar encerradas entre as 05:00 de quarta-feira e as 08h00 de sexta-feira, disse hoje à agência Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
O serviço de urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, reabriu às 20:00 de hoje, informou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto afirmou hoje que a falta de médicos e enfermeiros nos serviços de obstetrícia e ginecologia já está a começar a afetar também a mortalidade materna.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) alertou hoje que os constrangimentos no funcionamento dos serviços de obstetrícia e ginecologia vão manter-se até segunda-feira em vários hospitais na região de Lisboa.
A prevalência de parto instrumentado em Portugal é três vezes superior à média europeia e a mais de 60% das mulheres portuguesas não foi pedido “qualquer consentimento”, concluiu um estudo europeu que envolveu mais de 21 mil mulheres.
O diretor do serviço de Obstetrícia do Hospital de Setúbal, Pinto de Almeida, demitiu-se hoje do cargo devido à falta de profissionais que obrigou ao encerramento da urgência esta semana, revelou a Ordem dos Médicos.
A diretora do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução e Neonatalogia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) disse hoje que é urgente a construção de uma nova maternidade na cidade e alertou para a proximidade de um colapso.