O ex-banqueiro Ricardo Salgado, de 76 anos, começa hoje a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros no âmbito do processo Operação Marquês, após dois anteriores adiamentos.
O Ministério Público (MP) pediu hoje a condenação do ex-deputado Armando Vara a uma pena efetiva próxima dos três anos de prisão por um crime de branqueamento de capitais, do qual foi pronunciado em processo separado da Operação Marquês.
O julgamento do ex-banqueiro foi adiado pela segunda vez. Ricardo Salgado, de 76 anos, deveria começar a ser hoje julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês.
A juíza Margarida Alves vai presidir ao coletivo que vai julgar o antigo primeiro-ministro José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, confirmou a Lusa junto de fonte judicial.
O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Armando Vara começa hoje a ser julgado no Tribunal Criminal de Lisboa por um crime de branqueamento de capitais, em processo separado do caso Operação Marquês.
Pedidos de nulidade dos advogados de José Sócrates e Ministério Público foram rejeitados por Ivo Rosa. Juiz ordenou a "remessa imediata" dos autos da Operação Marquês para o Tribunal da Comarca de Lisboa.
O antigo ministro Armando Vara, a cumprir pena de prisão no caso Face Oculta, beneficiou hoje de saída precária da cadeia, na véspera do seu julgamento em processo separado da Operação Marquês, disse à Lusa fonte judicial.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado começa hoje a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês. No entanto, pode vir a sessão pode vir a ser adiada devido ao prazo para a defesa apresentar a contestação.
O Ministério Público tem até julho para recorrer da decisão instrutória da Operação Marquês, após o juiz Ivo Rosa ter aceitado prolongar o prazo de recurso por 120 dias, disse à Lusa fonte ligada ao processo
A ex-procuradora-geral da República (PGR) Joana Marques Vidal considerou, sobre o processo Operação Marquês, que "a perceção da opinião pública é que a decisão (instrutória) colocou em causa o prestígio e o funcionamento do sistema judicial".
O ex-primeiro-ministro José Sócrates pediu ao Conselho Superior de Magistratura (CSM) os relatórios dos inquéritos sobre a distribuição do processo Operação Marquês no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) em setembro de 2014.
O secretário-geral do PS, António Costa, admitiu que o partido deve "tirar conclusões" do processo Marquês, em que é acusado o ex-líder José Sócrates, mas só o deve fazer "quando este caso terminar".
O empresário Carlos Santos Silva considera que o despacho do juiz Ivo Rosa que ordena o seu julgamento na Operação Marquês “representa um puzzle em que as peças nem sequer encaixam umas nas outras”, pedindo a nulidade da decisão.
A distribuição do processo Operação Marquês na fase de investigação, em 2014, deu origem a um inquérito no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, após o juiz Ivo Rosa ter mandado extrair uma certidão.
O juiz Ivo Rosa decretou que Ricardo Salgado tivesse um julgamento separado de José Sócrates na sequência da Operação Marquês, mas ex-banqueiro não pretende que tal aconteça e vai recorrer da decisão.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates manifestou hoje à procuradora-geral da República a intenção de se constituir como assistente no inquérito sobre a distribuição do processo da Operação Marquês na fase de investigação.
A defesa de José Sócrates pediu a nulidade da pronúncia da Operação Marquês, alegando que os seis crimes imputados ao ex-primeiro-ministro “são outros, novos, diferentes, opostos e contraditórios” relativamente aos factos da acusação.
Os procuradores do processo Operação Marquês pediram na segunda-feira a nulidade da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, considerando que na pronúncia “houve alteração substancial dos factos”, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que “a resposta” para os “impactos” causados pela pandemia de covid-19 em Portugal “não virá” das “imposições” da União Europeia, nomeadamente do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje responder às críticas feitas pelo antigo chefe de Governo socialista José Sócrates e salientou que se deve ter presentes "os bons exemplos", como o da judoca Telma Monteiro.
O ex-presidente do BES Ricardo Salgado, pronunciado na instrução da Operação Marquês por três crimes de abuso de confiança, será julgado por um coletivo presidido pelo juiz Francisco Henriques, indicou hoje à Lusa fonte do Juízo Criminal de Lisboa.
O dirigente socialista Porfírio Silva considera que o antigo primeiro-ministro José Sócrates tem razões contra o sistema judicial, admite "intenção política" na sua captura, mas aceita "juízos éticos" e recusa a instrumentalização do PS para causa individual.
O vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves foi hoje contestado por outros dirigentes do seu Grupo Parlamentar, após ter defendido que o PS deveria fazer uma reflexão e uma autocrítica sobre a ação de José Sócrates.