O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros reconheceu hoje que o agravamento do conflito israelo-palestiniano é “resultado de um falhanço político e moral coletivo” e que nada foi feito para o resolver realmente.
O exército israelita anunciou hoje a detenção da ativista Ahed Tamimi, de 22 anos, ícone internacional da causa palestiniana, durante uma operação na Cisjordânia ocupada.
Milhares de pessoas estão a manifestar-se hoje em Berlim em solidariedade para com os palestinianos de Gaza, vítimas dos bombardeamentos lançados por Israel, após o ataque do movimento islamita Hamas ao seu território em 7 de outubro.
O presidente da República afirmou-se hoje surpreendido com o "alarido" provocado por ter dito na sexta-feira ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal que, desta vez, foi um grupo do lado palestiniano a iniciar as hostilidades com Israel.
Dois membros do Secretariado Nacional do PS, Porfírio e Silva e Isabel Moreira, criticaram as palavras que o Presidente da República dirigiu hoje ao representante da Palestina em Portugal, considerando que não pode confundir palestinianos e Hamas.
A líder do BE considerou hoje que "envergonha Portugal" o facto do Presidente da República ter dito ao chefe da missão diplomática da Palestina que alguns palestinianos "não deviam ter começado" esta guerra com Israel.
O ministro das Relações Exteriores palestiniano pediu hoje à comunidade internacional que entenda que os seus interesses "não estão alinhados com Israel, mas sim o contrário", e quanto mais cedo o entenderem, "mais cedo nos afastaremos do abismo".
A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) alertou hoje que o número de camiões autorizados a entregar ajuda em Gaza é "totalmente insuficiente" e considerou que mais ajuda é vital.
A polícia de Berlim proibiu hoje uma manifestação pró-palestiniana planeada para domingo na capital alemã sob o lema "Paz no Médio Oriente", considerando que existe o perigo de incitamentos antissemitas, e qualquer evento substituto até 30 de outubro.
Manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas nas últimas horas em várias cidades do mundo, instando Israel a parar as hostilidades na faixa de Gaza, onde a população do enclave enfrenta bombardeamentos e uma crítica falta de bens.
Centenas de pessoas juntaram-se hoje na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, numa manifestação contra o escalar da violência em Gaza, onde as palavras de ordem que mais se ouviram foram "Palestina livre" e "Palestina vencerá".
Um êxodo em larga escala de palestinianos da Faixa de Gaza para o Egito pode ser uma primeira etapa antes de "um deslocamento similar" da Cisjordânia para a Jordânia, alertou esta quarta-feira o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recusou hoje existir uma contradição entre estar do lado de Israel e ser solidário com os palestinianos.
Mais de 10.000 pessoas participaram na manifestação de apoio à Palestina em Amesterdão, que decorreu com algumas condicionantes, como a proibição de glorificar o terrorismo, mas com muitas bandeiras palestinianas e palavras de ordem.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, ordenou hoje a proibição de "manifestações pró-palestinianas, porque são suscetíveis de gerar perturbações da ordem pública", que poderão levar a casos de detenção de "organizadores e agitadores".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu hoje que a assistência financeira da União Europeia (UE) à Palestina vai ser "cuidadosamente revista", de forma a garantir que não há desvio de verbas para organizações terroristas.
A sinagoga do Porto foi hoje vandalizada com inscrições “Libertem a Palestina” no muro e no portão, na sequência do conflito entre Israel e o movimento palestiniano Hamas, adiantou hoje a Comunidade Israelita do Porto (CIP).
Em vários países, grupos de pessoas estão a sair à rua para mostrar o seu apoio a Israel e condenar o ataque do grupo islâmico Hamas. Há bandeiras no ar, velas acesas, monumentos iluminados a azul e cartazes. Veja as fotos.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defendeu hoje que a Palestina, como acontece com a Ucrânia ou Timor, "tem direito à defesa da sua autodeterminação", por ser "um direito que não se negoceia".
Um novo balanço do Ministério da Saúde palestiniano regista hoje 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que eleva para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Três palestinos foram mortos em Nablus, na Cisjordânia ocupada, esta terça-feira, por tiros disparados pelas forças israelitas, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.
Cerca de 3.000 palestinos residentes no acampamento de refugiados de Jenin deixaram as suas casas desde que o exército de Israel lançou uma grande operação nesta área ocupada da Cisjordânia, informou uma autoridade palestina.
Israel mantém um recorde de 1.128 palestinianos sob detenção administrativa, sem acusações formais ou julgamento, o número mais elevado em duas décadas, denunciou hoje a organização de direitos humanos israelita HaMoked.