Cerca de 300 pessoas foram detidas pela polícia após terem invadido o aeroporto de Arequipa, na segunda maior cidade do Peru, ação que provocou um morto e 38 feridos e no quadro das manifestações antigovernamentais.
O Peru prolongou por mais 30 dias o estado de emergência a nível nacional em sete regiões do país, incluindo a capital Lima, para tentar conter protestos antigovernamentais, nos quais morreram pelo menos 49 pessoas.
A Presidente do Peru, Dina Boluarte, pediu "perdão", admitiu que o governo "errou na procura da paz e tranquilidade", mas garantiu que não irá renunciar, após protestos antigovernamentais nos quais morreram pelo menos 49 pessoas.
O ministro do Interior do Peru, Víctor Rojas, demitiu-se após ter sido duramente criticado pelo alegado uso excessivo da força por parte da polícia em protestos antigovernamentais, nos quais morreram pelo menos 49 pessoas.
Os confrontos, nesta segunda-feira, entre a polícia e os manifestantes que estão contra o governo da presidente Dina Boluarte deixaram pelo menos 12 mortos em Juliaca, no sul do Peru, segundo fontes oficiais.
O ex-Presidente peruano Pedro Castillo pediu na quarta-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que o visite "com urgência" na prisão onde está detido preventivamente desde que foi afastado do cargo.
A Presidente do Peru designou hoje Alberto Otárola, até agora ministro da Defesa, como primeiro-ministro do país, naquele que será o segundo executivo de Dina Boluarte em duas semanas após a destituição e detenção do seu antecessor Pedro Castillo.
Sete dos 66 portugueses que se encontravam retidos no Peru ainda permanecem no país, anunciou hoje o Governo, sublinhando que está a desenvolver “todos os esforços” para retirar rapidamente e em segurança todos os portugueses que desejem regressar.
Pelo menos uma pessoa morreu em confrontos na segunda-feira entre manifestantes e forças de segurança na região de Arequipa (sul), elevando para 26 o número total de mortos desde o início das manifestações no Peru.
Os advogados do ex-Presidente do Peru decidiram renunciar ao exercício de defesa de Pedro Castillo, após uma conversa com o político que está detido acusado de tentativa de golpe de Estado, divulgaram hoje os causídicos sem detalharem as razões.
O governo do Peru, liderado por Dina Boluarte, manifestou hoje o "profundo desconforto" com as declarações do Presidente colombiano, Gustavo Petro, que defendeu o anterior chefe de Estado peruano, considerando-as uma interferência "inaceitável" no assuntos internos do país.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros atualizou esta manhã a informação relativamente aos portugueses retidos no Portugal, informando que dos 66 que estavam neste país sul-americano, mais 14 já deixaram o país, num total de 25.
Onze dos 66 portugueses que se encontravam retidos no Peru já deixaram este país, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que prometeu "encontrar soluções" para os restantes 55.
Os sete jovens portugueses retidos no Peru já conseguiram fazer o ‘check-in’ para o voo de regresso na segunda-feira, mas ainda não têm nenhuma garantia de que se realize, enquanto denunciam alguma inoperância do Governo português.
A Presidente do Peru, Dina Boluarte, garantiu hoje que irá permanecer em funções e criticou o parlamento por impedir a antecipação de eleições gerais, medida que poderia travar os protestos provocados pela destituição do ex-chefe de Estado Pedro Castillo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que já falou com alguns dos portugueses retidos no Peru e que há diligências em curso para uma "solução global europeia" de retirada de cidadãos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) diz estar atento à situação dos cidadãos portugueses retidos no Peru "devido à instabilidade política e social".
Sete jovens portugueses estão retidos num hotel na segunda maior cidade do Peru, onde os conflitos associados à destituição do Presidente peruano estão a impossibilitar o seu regresso a Portugal, disse à Lusa a mãe de um dos jovens.
O novo Governo do Peru impôs hoje o estado de emergência em todo o país durante 30 dias, para tentar controlar os amplos protestos contra a destituição do Presidente Pedro Castillo, implicando a suspensão do direito de manifestação.
Pelo menos cinco pessoas morreram na segunda-feira em manifestações no sul do Peru contra a nova Presidente, Dina Boluarte, elevando o número total de mortes desde domingo para sete, disse o gabinete do Provedor de Justiça.
Duas pessoas morreram em manifestações contra a nova Presidente do Peru, Dina Boluarte, em Andahuaylas, cidade a 750 quilómetros de Lima, no sul do país, declarou o ministro do Interior, César Cervantes.
Os protestos no Peru aumentaram durante o dia de hoje, com manifestantes a exigir a libertação do antigo chefe de Estado e novas eleições, além de um apelo a uma greve nacional contra a nova presidente, Dina Boluarte.
A primeira mulher Presidente do Peru, Dina Boluarte, admitiu a possibilidade de antecipar as eleições, numa altura em que a justiça peruana aceitou analisar um pedido de libertação do chefe de Estado deposto, Pedro Castillo.
O Presidente deposto do Peru, Pedro Castillo, foi transferido para uma prisão, após ter sido detido e acusado de ter violado a ordem constitucional, por ter tentado dissolver o parlamento e criar um "governo de emergência".