O representante da República para a Madeira enfatizou hoje que a Educação é uma matéria regionalizada, pelo que a região tem autonomia para resolver a situação de recuperação de tempo de serviço congelado dos professores.
Portugal é um dos 17 países do mundo a organizar este ano uma edição nacional do "Global Teacher Prize", um "Nobel" do ensino que distingue um professor pela resolução criativa e eficaz de um tema escolar.
A Federação Nacional da Educação iniciou esta sexta-feira, no Porto, a iniciativa "942 - Só queremos o que é nosso”, que percorrerá todos os distritos, para lutar pela recuperação integral do tempo de serviço congelado aos professores portugueses.
O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que respeita a autonomia regional e não levantará qualquer questão de inconstitucionalidade sobre a solução para a contagem do tempo de serviço dos professores nas ilhas, mas rejeitou aplicar o mesmo sistema no território continental.
A Federação Nacional de Educação (FNE) lança hoje a campanha '942 - Só queremos o que é nosso", que vai promover, em todo o país, o "desfraldar de uma enorme bandeira", assinada pelos professores, a ser depois entregue ao primeiro-ministro.
Os deputados da comissão de Educação garantiram esta quarta-feira aos sindicatos de professores que irão defender no parlamento a recuperação integral do tempo de serviço, questionando a legalidade de tratamento diferenciado entre os docentes das ilhas e do continente.
O Governo Regional dos Açores aprovou uma proposta de decreto legislativo que visa a "recuperação do tempo de serviço dos professores" para efeitos de progressão de carreira, foi hoje anunciado.
Cerca de 6.000 professores com vínculo à administração pública da Madeira vão recuperar o tempo de serviço congelado, num total de nove anos, de acordo com um decreto legislativo que entrou em vigor em 1 de janeiro.
Os sindicatos de professores lembraram hoje o Governo que querem ser tratados com os restantes funcionários públicos que verão contabilizados todo o tempo de serviço congelado, garantindo disponibilidade “para todo o tipo de criatividade” durante o processo negocial.
O secretário-geral da Fenprof considerou hoje inaceitável a “desconsideração” do ministro das Finanças pelos professores, adiantando que no encontro hoje em São Bento os docentes vão transmitir que querem negociar mas não aceitam ser “humilhados”.
Com o recomeço das aulas recomeça também hoje a greve dos professores a atividades fora do seu horário de trabalho e os sindicatos dirigem-se à residência oficial do primeiro-ministro para manifestarem disponibilidade para um regresso imediato às negociações.
A Fenprof apelou esta quarta-feira aos professores para que retomem na quinta-feira a greve a atividades fora do horário, que está a motivar cortes salariais que os sindicatos vão contestar judicialmente. O apelo foi "ajudado" por um vídeo do ministro da Educação.
O impacto financeiro do descongelamento das várias carreiras da função pública ronda os 630 milhões de euros, segundo as contas do Governo que referem que o valor é semelhante ao que custaria a contabilização integral do tempo dos professores.
O Presidente da República afirmou hoje que, ao vetar o diploma do Governo sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, apenas apreciou "a questão formal" da aplicação da Lei do Orçamento do Estado.
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) pediu hoje "paz na educação", defendendo um "contrato social" para o setor para que a "escola pública possa cumprir a sua missão".
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai manter as ações de luta programadas na defesa da contagem do tempo de serviço dos professores, disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da estrutura sindical.
A Confederação Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) apelou esta quinta-feira para um consenso entre Governo e professores para que os alunos não sejam prejudicados, depois do veto presidencial de um decreto-lei sobre a carreira docente.
O ex-ministro da Educação e vice-presidente do PSD, David Justino, apelou esta quinta-feira à “boa fé nas negociações” sobre o tempo de serviço dos professores, sugerindo que temas como o regime de progressões ou as reformas possam ser discutidos.
O ex-ministro da Educação Eduardo Marçal Grilo disse esta quinta-feira que a recuperação do tempo de serviço dos professores é uma questão política e que a sua aplicação implicaria o alargamento a outros grupos profissionais.
O ex-ministro da Educação Nuno Crato reagiu esta quinta-feira à questão que continua a opor os professores ao Governo na contagem do tempo de serviço congelado, afirmando: “Julgava que se tinha virado a página da austeridade”.
Mais de um ano depois do início das negociações sobre recuperação do tempo de serviço congelado, Governo e sindicatos nunca chegaram a acordo e o executivo avançou sozinho com uma proposta que foi hoje vetada pelo Presidente da República.
Bloco diz que veto deixa do lado do Governo a responsabilidade das negociações; Fenprof diz que foi uma "decisão correcta" a do Presidente da República. Todas as reações dos partidos e federações sindicais ao veto presidencial do decreto-lei do Governo que prevê a recuperação parcial do tempo de se
O Governo lamentou hoje que o veto do Presidente da República impeça que seja contabilizada a recuperação parcial do tempo de serviço dos professores, a partir de janeiro, e prometeu um “novo processo negocial” com os sindicatos.
O Presidente da República conta apreciar na quarta-feira o diploma do Governo que recupera parte do tempo de serviço dos professores, pretendendo conhecer a posição assumida nas regiões autónomas sobre esta matéria para formular a sua decisão.