As autoridades da região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, decidiram encerrar temporariamente escolas e centros comerciais, face ao aumento de ataques ucranianos, quando decorrem as eleições presidenciais na Rússia.
A União Europeia (UE) vai criar um mecanismo para denunciar violações ao direito humanitário internacional, como as de Israel em Gaza ou da Rússia na Ucrânia, revelou o comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic.
Portugal juntou-se hoje à Ucrânia e a dezenas de outros Estados-membros das Nações Unidas (ONU) na condenação das "tentativas ilegítimas" da Rússia de organizar eleições presidenciais em território ucraniano ocupado.
França, Alemanha e Polónia garantiram hoje que não vão tomar a iniciativa de fazer escalar a guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, poucos dias depois de Emmanuel Macron admitir enviar tropas europeias e da NATO para território ucraniano.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou hoje responder aos recentes ataques em território russo por combatentes que se autodenominam pró-ucranianos, apontando uma tentativa de perturbar as eleições presidenciais, que começaram hoje e se prolongam até domingo.
Uma bomba explodiu hoje sem causar vítimas em frente de uma assembleia de voto na província de Kherson, região ocupada pela Rússia no sul da Ucrânia, no primeiro dia da votação presidencial que deverá reconduzir Vladimir Putin.
Portugal vai contribuir com 100 milhões de euros para a compra de munições de artilharia de grande calibre para a Ucrânia, que delas "precisa desesperadamente" para resistir à agressão russa, disse hoje a ministra da Defesa.
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou esta quinta-feira que o conflito na Ucrânia representa uma ameaça "existencial" para a Europa. Nesse sentido, apelou às potências ocidentais para que estejam prontas para garantir que a Rússia "nunca vença" esta guerra.
A presidência norte-americana afastou hoje a hipótese de a Rússia estar a preparar-se para usar uma arma nuclear na Ucrânia, após Vladimir Putin ter garantido que o seu país utilizará armas nucleares se for ameaçado.
A Áustria anunciou hoje a expulsão de dois diplomatas russos, no contexto de tensões desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e que implicou pesadas sanções ocidentais.
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram hoje a acordo para reforçar o apoio militar à Ucrânia com cinco mil milhões de euros este ano, no âmbito do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP).
Um restaurante ucraniano na Pontinha, Odivelas, foi hoje vandalizado com a letra Z, sinal de apoio à invasão russa da Ucrânia, uma intimidação que preocupa a associação de imigrantes, porque visa ativistas ucranianos.
Um dos aliados mais chegados a Alexey Navalny foi atacado perto da sua residência na Lituânia. Leonid Volkov foi agredido com um martelo, depois de terem destruído a janela do seu carro.
Os Estados Unidos vão rapidamente encaminhar cerca de 300 milhões de dólares (275 milhões de euros) em armamento para a Ucrânia, após identificarem algumas poupanças de custos nos contratos do Pentágono, indicaram hoje altos responsáveis da Defesa.
A Comissão Europeia apresentou hoje propostas para as diretrizes e princípios que deverão nortear as negociações da adesão da Ucrânia e da Moldova à União Europeia (UE), no âmbito do processo de alargamento.
Voluntários russos que lutam pela Ucrânia reivindicaram hoje ter-se infiltrado na Rússia para efetuar ataques terrestres, que o exército de Moscovo afirmou ter repelido.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira que o avanço da Rússia foi contido e que a situação na frente de batalha "está muito melhor", contradizendo informações divulgadas por Moscovo sobre a sua campanha militar .
A diretora do King's Institute Russia, Gulnaz Sharafutdinova, defende que a invasão da Ucrânia reforçou o poder de Vladimir Putin e diminuiu a contestação interna, mas também abriu espaço para uma instabilidade de repercussões imprevisíveis.
A primeira eleição de Vladimir Putin como Presidente russo decorreu em plena segunda guerra da Chechénia e a mais recente, esta semana, decorre em plena “crise ucraniana”, culminando uma crescente crispação com a NATO, empenhada na expansão para leste.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou que Donald Trump lhe garantiu em reunião nos Estados Unidos que "não dará nem um cêntimo" à Ucrânia, declaração que a equipa do ex-presidente norte-americano não comentou nesta segunda-feira.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, rejeitou hoje a possibilidade de troca de mísseis alemães Taurus de longo alcance com o Reino Unido, cujo envio para a Ucrânia se opõe.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que, "enquanto a Ucrânia aguentar, o Exército francês pode permanecer em território francês", apelando porém para o envio de pessoal técnico para a coprodução canhões Caesar e formação.
A diplomacia ucraniana convocou hoje o representante do Vaticano em Kiev para protestar contra as declarações do Papa, que no sábado apelou às partes em conflito na Ucrânia para terem "a coragem de levantar a bandeira branca" e negociar.
O Presidente da República Checa, Petr Pavel, descartou que a presença de tropas de países-membros da NATO na Ucrânia viole as normas internacionais, defendendo vários benefícios de haver militares da Aliança Atlântica junto das forças de Kiev.