O Kremlin classificou hoje como "ato terrorista monstruoso" o bombardeamento, atribuído ao exército ucraniano, de uma padaria na cidade ocupada de Lysychansk, no leste da Ucrânia, que fez pelo menos 28 mortos no sábado.
A população de Kiev tenta viver os seus domingos fintando as circunstâncias de um país em guerra, numa quase normalidade que convive com os alarmes de ataques aéreos, mas sem esconder as suas cicatrizes mais cruéis.
O Parlamento Europeu reúne-se, a partir de segunda-feira, com uma agenda marcada pelos debates sobre os recentes protestos dos agricultores em vários Estados-membros da União Europeia e a ajuda à Ucrânia em vésperas da guerra cumprir dois anos.
Paris confirmou hoje a morte de dois cidadãos franceses e ferimentos em outros três num ataque russo na Ucrânia, especificando que eram funcionários humanitários.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) de ter tencionado entregar os fundos da Hungria à Ucrânia, caso não tivesse chegado a um acordo com Budapeste durante a cimeira europeia de quinta-feira.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) rejeitou hoje grande parte de um caso, apresentado pela Ucrânia, denunciando a Rússia por financiar separatistas no leste do país e discriminar a comunidade multiétnica da Crimeia desde a anexação da península.
A Ucrânia admitiu hoje "alguns progressos" das forças russas no terreno, mas confia que conseguirá recuperar a iniciativa dentro de alguns meses, após o início da primavera.
Cinco chefes de governo da União Europeia (UE), incluindo o alemão Olaf Scholz, apelaram aos Estados-membros para que se esforcem mais no apoio militar à Ucrânia contra a Rússia, antes de uma cimeira crucial dos 27.
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram hoje a um acordo de princípio para usar lucros dos bens russos congelados, que devem permitir arrecadar 15 mil milhões de euros, para apoiar a reconstrução da Ucrânia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu hoje que a Europa será incapaz de lidar sozinha com a ajuda militar e financeira à Ucrânia se os Estados Unidos renunciarem ou atrasarem a assistência a Kiev.
O exército russo afirma ter repelido, nas últimas 24 horas, 13 ataques das forças ucranianas em quatro setores da frente, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia no balanço diário da guerra.
O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, disse hoje que qualquer votação sobre novo financiamento de ajuda à Ucrânia, bem como sobre política de migração, está condenada ao insucesso.
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje as forças ucranianas de abaterem por "engano ou deliberadamente" um avião de transporte militar Il-76 na zona fronteiriça, enquanto Kiev questiona que o aparelho transportaria prisioneiros ucranianos, como alega Moscovo.
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, apelou hoje a um apoio renovado urgente enquanto a guerra continua a fustigar a Ucrânia, alertando para o "dramático sofrimento humanitário".
O antigo futebolista Andriy Schevchenko foi hoje eleito presidente da federação ucraniana de futebol, num sufrágio em que foi escolhido praticamente por unanimidade.
O Exército russo conseguiu entrar pela primeira vez na cidade ucraniana de Avdiivka, mas foi repelido, indicou hoje o autarca local à agência AFP numa comprovação dos esforços militares russos no Donbass.
O chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, acusou hoje o Ocidente de, ao apoiar a Ucrânia na resistência à invasão russa, impedir "os caminhos para uma resolução pacífica" no confronto entre dois "povos irmãos".
O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou hoje que a União Europeia (UE) deverá falhar a promessa de entregar até março um milhão de munições à Ucrânia, mas defendeu que o importante é assegurar a continuidade deste apoio.
Dezenas de países, incluindo Portugal, criticaram hoje a "hipocrisia" da Rússia por convocar mais uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para protestar contra a "transferência legal de armas" do ocidente para a Ucrânia.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 25 ficaram feridas hoje num ataque a um mercado de Donetsk atribuído a forças ucranianas, segundo um novo balanço divulgado pelas autoridades desta região anexada pela Rússia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que não assinará qualquer acordo que implique a entrega da Crimeia e do Donbass à Rússia, ao mesmo tempo que censurou o homólogo russo, Vladimir Putin, por não querer verdadeiramente a paz.
Pelo menos 18 pessoas morreram no ataque de hoje das forças ucranianas contra um mercado em Donetsk, capital da região com o mesmo nome anexada pela Rússia no ano passado, segundo o autarca Alexei Kulemzin.
As forças russas intensificaram nos últimos dias os ataques contra Avdivka, na região oriental de Donetsk, um dos actuais epicentros da guerra no país, com mais ofensivas a norte da cidade e uma utilização crescente de caças, segundo Kiev.