Desde as 05h00 que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) não destaca qualquer incêndio em evolução na sua página na Internet.

Pelas 07h00, o portal da ANPC não listava qualquer ocorrência importante e na lista total de incêndios, que inclui os fogos de menor dimensão, apenas são destacados incêndios dominados (08) ou em conclusão (52).

No terreno estão ainda, em todo o país, 90 operacionais, apoiados por 3.119 meios terrestres.

A chegada da chuva a algumas zonas do país terá ajudado no combate aos fogos que, ao início desta madrugada, ardiam no norte e no centro.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) anunciou que vai manter o alerta vermelho devido aos incêndios em todos os distritos até às 20:00 de hoje.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.