Historicamente, o jornalismo tem-se desenvolvido a par da democracia ou esta com ele. O jornalismo representa a divulgação de informação e a criação de formas de acesso à mesma, ponto fundamental de uma democracia madura: a premissa de que todos temos acesso à informação livre, clara e verídica. Qua
Estou solidária com a luta dos jornalistas, que nunca deixaram de estar também eles — apesar da vida profissional difícil que têm — solidários e preocupados com a cultura.
Façamos a pergunta: porque é o jornalismo essencial para os direitos das mulheres? A resposta é mais alargada: o jornalismo é crucial para mantermos os direitos de todos nós. Os conquistados e os por adquirir. O desempenho ético do jornalismo radiografa a sociedade, promove o debate de ideais, desve
Face à gritaria política desta semana pós-eleitoral, precisamos de um jornalismo rigoroso que proteja os direitos humanos, que investigue e esvazie o populismo, que denuncie os que mentem, os que fazem birra para alcançarem a todo o custo um poder que não lhes foi dado nas eleições.
Não vale a pena chorar, até porque o leite derramado talvez estivesse demasiado azedo para consumo. As eleições de domingo mostraram que a mudança é inevitável e que temos um país dividido (pouco esclarecido, na opinião de alguns), mas a democracia é isto: fomos a votos, a abstenção mantém-se elevad
Ajudar o mundo mesmo enquanto se faz frente a uma guerra de agressão é uma clara demonstração de caráter e de resiliência. E, é precisamente o que a Ucrânia está a fazer. Não obstante as suas cidades estarem a ser bombardeadas e muitos dos seus mais férteis territórios agrícolas terem sido tornados
A violência sexual online tem aumentado nos últimos anos, e as questões de género não devem ser ignoradas. Homens e rapazes são, cada vez mais, vítimas de extorsão sexual.
Estamos na era da digitalização e da Inteligência Artificial, mas continuamos a votar como na Idade da Pedra. O sistema eleitoral é o mesmo de há 50 anos e mais de 761 mil votos vão para o lixo. O número de eleitores recenseados no estrangeiro passou de 300 para 1,5 milhões, mas a abstenção continua
Em 2019, a Maria Teresa e eu começámos a debater a ideia de escrever uma biografia com a sua colaboração. A Desobediente (edição Contraponto) está nas livrarias e celebra a vida e obra da poetisa e escritora, mas não é uma autobiografia. As opções feitas são da minha responsabilidade, sem orientação
Somos, ainda agora, o país que não pode ouvir uma família de palavras em particular: terapia, psicólogo, psiquiatra... entre outras que derivam do mesmo domínio.
Se virmos bem, uma língua nunca nasce: transforma-se ou morre. Excepto no caso de línguas artificiais, é quase impossível determinar a idade de uma língua.
Infelizmente, em política, a coisa funciona muito na base tudo e o seu contrário. Se mantivermos alguma coerência de pensamento e o fio condutor cronológico certo, percebemos que esta campanha eleitoral é exemplo disso mesmo.
Quando duas pessoas se relacionam, partem da sua essência humana de busca primária de Segurança. Esta é a base que permite crescer, só em Segurança o Amor floresce.
A guerra que há exatos dois anos devasta em larga escala a Ucrânia está para durar. Já provocou centenas de milhares de mortos, milhões de deslocados e regiões e cidades inteiras reduzidas a ruínas. O mundo atentou com surpresa e horror o dia 24 de fevereiro de 2022; vinte e quatro meses passados, d
A Indonésia ficou na nossa memória por ter invadido Timor Leste entre 1975 e 1978, quando era dirigida pelo ditador Suharto. Muita coisa mudou para melhor desde então, mas agora receia-se que volte para trás.
Estas palavras desempenham um papel transformador na arte da comunicação. É curioso observar como parecem ser ainda mais eficazes nas interações com pessoas que não conhecemos tão bem. Quantas vezes já utilizou esta frase, ou uma variação dela, numa conversa? Pode parecer apenas um conjunto de palav
Nenhum dos protagonistas da campanha legislativa está ralado com a Cultura ou com as Artes. Não é tema. Na verdade, nunca foi. A Cultura é sempre o parente pobre e talvez isso explique o estado a que chegámos. Sem Cultura – que é o mesmo que dizer sem educação, pelo menos na minha perspectiva – não