O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) decidiu sexta-feira que Israel terá de "tomar todas as medidas ao seu alcance para prevenir o genocídio" em Gaza.

Poucas horas depois desta decisão, as forças israelitas voltaram a atacar a Faixa de Gaza, na região mais a sul, matando, pelo menos, 11 pessoas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina aproveitou este ataque para condenar aquilo que consideram ser um “genocídio em curso contra o nosso povo pelo 113º dia consecutivo”.

“O ministério considera que a continuação deste genocídio é um desafio israelita à decisão do tribunal [do TIJ], um compromisso claro com a destruição sistemática da região, criando um ambiente poluído, particularmente ao atingir hospitais e estações de esgotos. Também se relaciona com as políticas persistentes de fome, sede e privação dos cidadãos das suas necessidades básicas, especialmente durante o inverno", lê-se no comunicado, onde é condenada também a “clara determinação israelita de continuar a destruir a Faixa de Gaza e a transformá-la num lugar habitável".