“Falta-nos muito investimento ainda. Estamos, um pouco por todo o país, finalmente, a ter intervenções nas infraestruturas e equipamentos. Estamos atrasados dez anos e temos muitos exemplos de como, dez anos depois, nos lamentamos do tempo perdido”, disse Adalberto Campos Fernandes durante uma intervenção na cerimónia, hoje em Lisboa, que lançou a estratégia da hospitalização domiciliária.

O ministro entende que o Governo está agora a fazer “a recuperação do investimento”, mas avisa que isso será sempre feito “num quadro de rigor das contas públicas”.

Como exemplos de investimentos em curso, Adalberto Campos Fernandes repetiu o que tem dito ao longos dos últimos meses: novo hospital central do Alentejo, hospital de Sintra, do Seixal, hospital da Madeira (com comparticipação do Governo central) e também o hospital de Lisboa Oriental.

Campos Fernandes tem também anunciado várias vezes 113 novos centros de saúde em lançamento ou em construção.

O Ministério da Saúde apresentou hoje em Lisboa a estratégia para a hospitalização domiciliária, que vai criar em mais de vinte hospitais públicos unidades que permitirão aos doentes que estariam internados recuperar de uma doença aguda em casa, mas recebendo cuidados hospitalares.