“No primeiro trimestre do ano as recusas são equivalentes a 400 mil passageiros por ano. Estimamos que até ao final do ano possa acontecer deixarmos de poder contar entre 2 a 2,5 milhões de passageiros por ano”, informou hoje Carlos Lacerda, à margem da conferência sobre o novo aeroporto.

Carlos Lacerda explicou que a atual capacidade de ‘slots’ (faixas horárias para descolar e aterrar), atinge os 90%, o que significa que, por exemplo, uma companhia aérea com um horário para chegar de manhã e um outro ao final do dia para sair “não consegue ter o avião imobilizado, o que dá muito pouca flexibilidade para estar acomodar novas oportunidades”.

Face a este “bom problema”, por “felizmente se estar a crescer muito mais rapidamente do que o esperado”, o presidente da ANA defendeu a necessidade de pragmatismo na forma de investir para “acomodar o crescimento”.

Segundo o responsável, com um “mínimo de esforço e com a maior rapidez possível” deve-se conseguir aumentar a capacidade aeroportuária e “capturar os voos que não se concretizam, porque os 'slots' não são suficientemente atrativos”, conseguindo assim “criar condições para que os passageiros fiquem em Portugal”.

Carlos Lacerda reafirmou que a solução da transformação da base militar do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa é a mais rápida, por possibilitar o uso de infraestruturas existentes.

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