De acordo com o relatório “Africa no ponto crítico”, da Fundação Mo Ibrahim, em Londres, o continente continua a apresentar progressos, mas enfrenta um risco real de regredir nos próximos anos, sendo que “o futuro depende cada vez mais da capacidade de África canalizar a energia para satisfazer as expectativas dos jovens”.

Até 2050, a população africana passará dos 230 milhões de pessoas em 2015 para 452 milhões, metade das quais com menos de 25 anos de idade. Este ativo demográfico corre, no entanto, o risco de ser desbaratado, sublinha o relatório da fundação especializada nas questões de governação no continente africano.