O Pedido Único (PU) é um pedido de pagamento direto das ajudas que fazem parte dos regimes sujeitos ao Sistema Integrado de Gestão e Controlo.

Este pedido abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

O processo teve início no passado dia 01 de março e terminou na segunda-feira, dia 01 de agosto, depois de ter sido prorrogado.

“As prorrogações promovidas, tal como as flexibilizações implementadas, procuraram não só corresponder a todas as expectativas do setor agrícola, mas principalmente assegurar a resolução de um conjunto de constrangimentos naturalmente gerados pelo período de adaptação ao novo PEPAC, que implicou a adaptação às novas regras e medidas de apoio direto ao setor”, de acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura e Alimentação.

Segundo o mesmo texto, “184 458 agricultores submeteram as suas candidaturas ao PU2023, o que corresponde a um montante de apoio de cerca de 950 milhões de euros”.

Para a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, citada no comunicado, este “foi um processo exigente, marcado por mudanças e por uma adaptação às alterações implementadas” e, “mais uma vez, ficou provado que o setor está empenhado em aproveitar os incentivos para produzir mais e melhores alimentos, em reforçar os níveis de sustentabilidade e, assim, crescer, também, em competitividade”.

No início do mês, a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CNA) e a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) manifestaram, num comunicado conjunto, a sua “profunda preocupação” com o processo de candidaturas, lamentando a “muito baixa percentagem de execução”.