A fragata participará na operação “Aspides” para “proteger a navegação comercial e a liberdade das vias marítimas” no Mar Vermelho, “enquanto se aguarda a receção de um mandato europeu e nacional”, disse o ministério.

Cerca de 240 soldados viajarão a bordo do “Hessen”, que tem vindo a efetuar manobras nos mares do Norte e Báltico como parte das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) nos últimos seis meses.

“Uma potencial operação no Mar Vermelho será um novo teste de força para o navio e a sua tripulação”, disse o comandante do navio, capitão Volker Kübsch, segundo o ministério.

“Lá [no Mar Vermelho], a ameaça já não é abstrata, mas completamente concreta e é constituída por um grande número de armas que são usadas regularmente”, acrescentou, referindo-se aos ataques dos rebeldes iemenitas pró-iranianos Houthis.

Sábado, a Itália anunciou que lhe foi atribuído o comando tático da missão, na qual participará com o envio de um navio, segundo o ministro da Defesa, Guido Crosetto, italiano

Por seu lado, o chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, garantiu que será “uma missão defensiva, não apenas de acompanhamento” e que a Grécia ou a França estão a ser consideradas para o quartel-general da missão, “mas poderá haver uma rotação”.

Tal como explicou na semana passada o Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, o objetivo será “a proteção dos navios, a interceção de ataques contra navios” e acrescentou que a iniciativa não participará “em qualquer tipo de ação contra os Houthis”.