"Não fazem nadinha. Esta é a minha vida há 40 anos, andar a juntar terrenos. Deixem-se de coisas. Onde está o pessoal? Não há ninguém para trabalhar, onde é que eles estão?", questionou o presidente da Associação de Produtores Florestais de Proença-a-Nova, Marcolino Mel.

Este responsável criticou também as zonas de intervenção florestal (ZIF), acusando-as de não funcionarem, e adianta mesmo que ninguém vai investir nada na floresta.

"Alguém acredita em alguém para gerir a floresta? Muitas associações não têm um tostão e têm que andar a recorrer às câmaras municipais", frisou.

Já em relação aos emparcelamentos, sublinha que os anda a fazer há muitos anos, mas adianta que só daqui a 40 anos é que poderão dar algum rendimento, pelo que questiona: "Quem é que vai entregar as terras?".

"Já conheci muitos programas para a floresta, como o Programa de Ação Florestal (PAF) ou as zonas de intervenção florestal (ZIF). Ninguém vai investir nada na floresta", sustentou.

Apesar de todo o ceticismo, Marcolino Mel diz-se na expectativa, mas não tem dúvidas em dizer que "esta gente não sabe o que anda a fazer, não percebe nada disto".

A reforma da floresta do atual Governo PS inclui 12 diplomas, dos quais sete já estão promulgados, três foram aprovados no dia 19 de julho, pela Assembleia da República, um foi rejeitado e outro aguarda discussão e votação na próxima sessão legislativa.

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