“Não há nenhum plano de saídas massivas para Portugal”, disse Patrick Drahi, em Long Island, Nova Iorque, em resposta aos jornalistas portugueses após o anúncio da adoção da marca global única Altice para todas as operações de telecomunicações do grupo no mundo.

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou hoje que o Governo “não dará qualquer autorização” para um eventual despedimento por parte da Altice de cerca de três mil trabalhadores na PT, considerando que “nada o justifica”.

Agora, questionado sobre o assunto, o dono da Altice diz desconhecer sobre o que falava António Costa: “Não sei o que ele [António Costa] está a comentar. Têm de lhe perguntar”, afirmou.

Na manhã de hoje, no debate quinzenal no parlamento, coube à deputada do PEV Heloísa Apolónia fazer a primeira intervenção, na qual considerou importante que António Costa, “em nome do Governo, anunciasse que não aceitará a intenção da Altice” de despedir cerca de três mil trabalhadores na PT, segundo uma notícia avançada pelo semanário Expresso.

“O Governo não dará qualquer autorização para que existam esses despedimentos. Nada o justifica. Temos, aliás, a indicação de que já terá havido um desmentido por parte do CEO da Altice”, respondeu o primeiro-ministro.

De acordo com a deputada do PEV, “esta intenção, para ser concretizada, terá que ter o estatuto de empresa em reestruturação”.

De acordo com a edição do Expresso de sábado, a PT quer avançar com rescisões em larga escala e já abordou o Governo, podendo estar em causa até 3.000 postos de trabalho.

O Expresso revelou que a PT ainda não pediu o estatuto de empresa em reestruturação, mas já sondou o Executivo, tendo a ideia sido recebida com apreensão.

Em entrevista à Lusa, hoje divulgada, o presidente executivo da Altice, Michel Combes, também já tinha garantido que não há qualquer plano de despedimento coletivo na PT Portugal e afirmou que existem “muitos rumores” sobre a empresa.

“Não há planos de despedimento coletivo”, garantiu Michel Combes.

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