Segundo avança o canal de informação o despacho será publicado ainda esta segunda-feira ou amanhã. E assim, dá-se a queda de  toda a administração da Santa Casa, incluindo a provedora Ana Jorge. Segundo a SIC, a Ministra Maria do Rosário Palma Ramalho terá reunido com a provedora.

“Infelizmente, esta decisão tornou-se inevitável por a Mesa, agora cessante, se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição, o que poderá a curto prazo comprometer a fundamental tarefa de ação social que lhe compete”, justificou o executivo. Segundo o Governo, “a preocupação com o rumo da SCML e a incapacidade da Mesa de tomar ações decisivas para o inverter têm vindo a ser públicas”.

O executivo elenca, por exemplo, a ausência de “medidas adequadas que se impunham para inverter rapidamente a situação financeira de extrema gravidade e os riscos de insustentabilidade da SCML” quando em junho do ano passado a administração detetou uma “iminente rutura de tesouraria”.

O executivo, em funções há cerca de um mês, acusa ainda a administração demitida de no último ano não ter apresentado “um plano estratégico ou de reestruturação”, nem “para fazer face às fortes quebras sentidas pela diminuição das receitas provenientes dos Jogos Sociais, principal fonte de rendimento da instituição”.

Importa lembrar que a Santa Casa estava a atravessar um período de crise financeira e a precisar a precisar de injeções de dinheiro por parte do Estado, para 2024 estavam 40 milhões de euros.

Já hoje o jornal Público tinha avançado que numa reunião no mês passado o Ministério da Segurança Social tinha pedido um plano de reestruturação urgente à Santa Casa, no prazo de duas semanas. Período esse que Ana Jorge terá dito que não conseguia cumprir.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) era atualmente dirigida pela ex-ministra da Saúde socialista Ana Jorge, que exercia funções de provedora há cerca de um ano, sendo a restante Mesa da SCML constituída por uma vice-provedora e quatro vogais.

A SCML era atualmente dirigida pela ex-ministra da Saúde socialista Ana Jorge, que exercia funções de provedora há cerca de um ano, sendo a restante Mesa da SCML constituída por uma vice-provedora e quatro vogais.

*Com Lusa.