A cerimónia, que corresponde também à saída do poder de José Eduardo dos Santos, chefe de Estado angolano desde 1979, vai decorrer durante a manhã no centro da capital, começando com a leitura da transcrição da declaração da comissão Nacional Eleitoral que proclama João Manuel Gonçalves Lourenço como Presidente da República de Angola eleito.

O chefe de Estado português será um dos governantes presentes, bem como os presidentes da República do Congo, República Democrática do Congo, Namíbia, Zâmbia, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, África do Sul, Gana, Ruanda, Uganda, Egipto, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão e Togo.

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Embora sem confirmação oficial, são igualmente esperados em Luanda o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Além de outros chefes de Governo, deverá marcar presença em Luanda o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e representantes dos executivos brasileiro, moçambicano e timorense.

O ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso e o ex-líder do partido português CDS-PP Paulo Portas integram igualmente a lista de 53 convidados estrangeiros divulgada pela diplomacia angolana.

Após a leitura da declaração do início da cerimónia de posse, pelo juiz conselheiro presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, que convidará João Lourenço a fazer o juramento constitucional, este prestará juramento à nação, com a mão direita sobre a Constituição da República de Angola, assinando em seguida o termo de posse.

Ato contínuo, o novo presidente da República desloca-se ao local onde se encontra o Presidente cessante, José Eduardo dos Santos, para este lhe colocar o colar presidencial e lhe ceder o lugar.

Os mesmos procedimentos serão observados para a investidura do vice-presidente eleito, Bornito de Sousa.

O programa prevê, após esses atos, discursos de felicitações do presidente do Tribunal Constitucional e do novo chefe de Estado angolano.

A cerimónia termina com o desfile dos três ramos das Forças Armadas Angolanas, seguindo-se a execução do hino nacional e os disparos de 21 salvas de canhão.

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