O "maior erro", vincou o chefe do Governo esta tarde em Lisboa, é tomar como adquiridos os bons dados económicos recentes do país e, "à custa da conjuntura" favorável, "ignorar desafios estruturais que só se vencem com uma agenda para a década", no caso o PNR.

"Para haver inovação, temos de ter qualificação dos nossos recursos humanos. Mas, ao mesmo tempo, é a inovação que motiva o investimento nos nossos recursos humanos", declarou o primeiro-ministro, na apresentação do programa Interface, que liga o ensino superior às empresas.

E prosseguiu: "O grande objetivo do nosso PNR é mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade. E isso significa inovação, inovação, inovação".

Costa lembrou que a taxa de crescimento médio de Portugal na última década e meia é de 0,2%, valor que o executivo pretende potenciar nos próximos anos.

O programa Interface, que tem como objetivo "a transferência de tecnologia e inovação na indústria portuguesa", vai ter um montante de 1.400 milhões de euros nos próximos seis anos, disse hoje à Lusa o ministro da Economia.

"Vai criar incentivos entre o ensino superior e as empresas, fazendo a ponte do conhecimento à necessidade de inovação empresarial", afirmou Manuel Caldeira Cabral, salientando que o programa Interface "vai ter um valor de 1.400 milhões de euros nos próximos seis anos".

O programa tem como objetivo reforçar as ligações entre empresas, universidades, politécnicos e centros tecnológicos, permitindo uma maior ligação entre o conhecimento científico e a inovação empresarial.

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