Palavras proferidas por António Costa num comício do PS que marcou os dois anos de Governo e no qual foi longamente aplaudida a presença do presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, antes do PSD, mas eleito pelos socialistas nas últimas eleições autárquicas.
Na parte final da sua intervenção, o primeiro-ministro referiu-se à corrente de opinião que defende que este executivo minoritário socialista já esgotou o seu programa ao fim de dois anos.
"Aqueles que dizem que nós já cumprimos tudo não conhecem o país, porque há tanto e tanto para fazer. Aqueles que dizem que já esgotámos o nosso programa não conhecem a nossa ambição de ir para além do nosso programa", afirmou.
O secretário-geral do PS prometeu depois que, enquanto houver estrada pela frente, o seu Governo vai "continuar a andar".
"E mesmo quando chegarmos ao fim da estrada, vamos continuar a abrir a estrada, porque a nossa estrada não tem fim. A nossa estrada é uma estrada que abrimos sempre, porque há sempre novos caminhos para abrir", defendeu.
Neste ponto, António Costa respondeu também àqueles que "simpaticamente" lhe dizem "para descansar um bocadinho" por estar com um ar cansado.
"Quero dizer a todos o seguinte: Posso estar momentaneamente cansado, mas isso em nada diminui as minhas ganas, a minha vontade e a minha força e a determinação de continuar a levar para a frente o PS, o Governo e o país, porque é isso que os portugueses esperam de nós", declarou, recebendo uma prolongada salva de palmas dos militantes e apoiantes socialistas.
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