Um total de 7,2 quilogramas de escamas de pangolim foi encontrado num contentor inspecionado na segunda-feira em Hong Kong. Uma declaração que acompanhava a carga indicava que o produto transportado era carvão e proveniente da Nigéria.

A importação ou exportação de carga não-declarada incorre numa pena máxima de uma multa de dois milhões de dólares de Hong Kong (230 mil euros) e sete anos de prisão. Qualquer pessoa considerada culpada de importar ou exportar espécies ameaçadas de extinção sem licença é passível de multa máxima de cinco milhões de dólares de Hong Kong (576 mil euros) e dois anos de prisão.

No início do mês, as autoridades da Malásia apreenderam escamas de pangolins, com um valor estimado em 9,2 milhões de ringgit (1,9 milhões de euros), que se acredita terem sido contrabandeadas de África.

O comércio internacional de todas as espécies de pangolins, um mamífero ameaçado de extinção, foi proibido pelo comité da Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES).

Antes da proibição, em setembro de 2016, o comércio das oito espécies conhecidas deste mamífero que vive em África e na Ásia era legal, mas regulamentado.

A carne delicada, os ossos e os órgãos do pangolim são populares entre os chineses e vietnamitas.

Curandeiros também usam as escamas de queratina – o mesmo material do chifre de rinoceronte – como componente terapêutico, sendo que na cultura tradicional africana o pangolim também é conhecido por afastar o mau-olhado.

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