Em declarações à agência Lusa, o candidato que tem como lema de campanha "Gondomar no Coração" falou das suas medidas do programa "Gondomar amigo", destacando as que estão ligadas aos impostos e taxas.

"Queremos apoiar a classe média. Queremos que as nossas famílias tenham algum dinheiro disponível para a sua qualidade de vida", afirmou.

Rafael Amorim salientou que existe uma "diferença abismal" entre o que o PSD/CDS-PP quer fazer em matéria fiscal e de apoio às famílias e o que o PS, que atualmente lidera a autarquia, se propõe fazer.

O candidato do PSD/CDS quer que Gondomar pratique as taxas do chamado IMI Familiar, quer promover uma "redução substancial" nas taxas máximas de IMI para edificações no Alto Concelho, propõe "devolver parte da coleta do IRS para ajudar os agregados familiares", bem como o alargamento da tarifa social da água.

"E achamos que quem tem prédios devolutos não deve ter o IMI agravado, enquanto o PS acha e propõe exatamente o contrário. Se as pessoas têm dificuldade em fazer obras, então ainda vamos agravar mais o IMI e dificultar? Julgo que o caminho é outro. A Câmara tem de divulgar as linhas de financiamento possíveis para que as famílias possam colocar os prédios ao serviço da sociedade", referiu.

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP enumerou linhas de financiamento disponíveis no âmbito do Portugal 2020 e lembrou que existem possibilidades no âmbito das chamadas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), sendo que em Gondomar existem sete.

Rafael Amorim também defendeu medidas para ajudar os agregados familiares a tratarem dos terrenos que não estão limpos, criticando a possibilidade de aplicação de uma taxa aumentada em IMI rústico.

"Os gondomarenses merecem melhores condições de vida. É necessário criar condições para fixar a população na nossa terra, promover a sustentabilidade do emprego e aumentar os índices de felicidade dos cidadãos", referiu o candidato.

São candidatos a Gondomar, distrito do Porto, o atual presidente da Câmara, Marco Martins (PS), Rafael Amorim (PSD/CDS-PP), Valentim Loureiro (Independente), Daniel Vieira (CDU) e Rui Nóvoa (Bloco de Esquerda).

As eleições autárquicas realizam-se no domingo.