Dos 3.900 elementos das forças de segurança promovidos, 1.548 são polícias da Polícia de Segurança Pública e 2.352 são militares da Guarda Nacional Republicana.

Nos despachos, o Governo justifica estas promoções com a necessidade “imprescindível de garantir o bom funcionamento” da PSP e GNR através, da promoção dos polícias e militares às categorias hierárquicas e ao posto imediato, “possibilitando o provimento dos postos de trabalho e cargos constantes da respetiva orgânica” por polícias e militares com a categoria e postos que legalmente lhes corresponde.

“Tendo em conta o nível de responsabilidade inerente às funções a exercer e atenta a especial relevância das competências que lhes estão atribuídas, assegurando-se, assim, a regularidade do seu exercício e o seu eficiente desempenho”, lê-se nos despachos, assinados pelo ministro da Administração Interna e secretárias de Estado do Orçamento, em substituição do ministro das Finanças, e da Administração Pública.

No caso da PSP, a maioria das promoções vão acontecer na categoria de agentes, em que 726 vão subir para agente principal, seguido dos 300 chefes que vão ser promovidos a chefe principal e os 250 agentes principal que vão para agente coordenador.

Os efeitos remuneratórios das promoções na polícia produzem efeitos no sábado, enquanto na GNR as vagas são relativas a 2022, pelo que “produzem efeitos na data da prática do ato de promoção”.

A maioria das promoções na GNR é nos postos de cabo a cabo-chefe (916), de guarda principal a cabo (595) e de guarda a guarda principal (431).