Os sete ocupantes da “pequena embarcação”, que “dizem ser de origem marroquina”, foram transportados para as instalações da capitania do porto de Olhão, depois de terem sido munidos com luvas e máscaras, onde “estão em isolamento” (devido à pandemia de covid-19), disse o comandante Fernando Pereira da Fonseca, da Autoridade Marítima Nacional.

Dois daqueles cidadãos foram assistidos por uma equipa do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), um por se ter sentido indisposto, outro por ter sofrido escoriações, admissivelmente quando saía da embarcação para o cais, adiantou a mesma fonte, referindo que se trata de ferimentos ligeiros em ambos os casos.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) emitiu entretanto uma nota, afirmando que “sete migrantes, oriundos do norte de África, foram detetados esta manhã ao largo de Olhão, numa pequena embarcação a motor”.

“Aos cidadãos, intercetados pela Polícia Marítima, foram, de imediato, garantidas as necessidades básicas, incluindo alimentação e assistência médica”, afirma o SEF, sublinhando que “será igualmente assegurada a realização dos testes ao covid-19”.

Os sete migrantes, “todos do sexo masculino, encontram-se atualmente à guarda do SEF, que está a desenvolver os procedimentos necessários para apurar as suas identidades, bem como avaliar o enquadramento da situação”.

Quando foram intercetados, os homens tinham consigo, no barco em que se faziam transportar, roupa, comida e jerricãs de combustível, referiu à agência Lusa a Autoridade Marítima.

O barco, com seis metros, foi intercetado por duas embarcações da Polícia Marítima de Olhão e de Faro, hoje, pelas 12:15, junto à ilha da Culatra, na Ria Formosa, no concelho e distrito de Faro.

(Notícia atualizada às 15:57)