A entidade liderada por Nuno Amado disse, na apresentação ao mercado, que o resultado beneficiou "da expansão contínua do resultado ‘core', que se cifrou em 823,2 milhões nos primeiros nove meses de 2017".

O BCP designa 'resultado core' à soma de margem financeira e comissões e descontando os custos operacionais.

O banco indicou ainda que, até setembro, reduziu os ativos problemáticos e não produtivos em Portugal (em que se inclui o crédito malparado) para 7.168 milhões de euros, já cumprindo o objetivo que tinha de chegar até final do ano com estes ativos abaixo de 7.500 milhões de euros.

Na atividade em Portugal, o banco deu até setembro lucros de 800 mil euros, "apoiado na diminuição das imparidades e provisões e na expansão do resultado ‘core'", diz o BCP.

Já a Polónia gerou 117,8 milhões de euros, menos 9,6% do que no mesmo período de 2016.

Contudo, é de salientar que o ano passado o banco quando teve mais-valias da venda da Visa Europe. Na Polónia, penalizou ainda os resultados o novo imposto sobre a banca polaca.

Já em Angola, o banco liderado por Nuno Amado conseguiu 24,4 milhões de euros, menos 14,4% do que até setembro de 2016, enquanto em Moçambique a operação deu 60,5 milhões de euros, mais 16,9% face ao período homólogo.

Contudo, os resultados de operações internacionais têm de ser descontadas de interesses minoritários de Polónia e Moçambique, pelo que o resultado líquido das operações internacionais foi de 131,3 milhões de euros entre janeiro e setembro.