De acordo com a ministra da Saúde, a ideia é os serviços médicos de emergência estarem preparados para a eventualidade de ataques terroristas simultâneos ou sucessivos em diferentes locais, como os de Paris em novembro de 2015 ou que atingiram a própria Bélgica em 22 de março do ano passado.

O novo plano belga tenta corrigir falhas identificadas na resposta aos atentados de Bruxelas, no aeroporto de Zaventem e na estação de metro de Malbeek, que provocaram 32 mortos e cerca de duas centenas de feridos, contando-se entre as principais medidas o aumento do número de veículos de emergência médica e reanimação em alerta, prontos a intervir imediatamente, dos atuais quatro para 20.

O plano prevê também o envio imediato de “gestores psicossociais”, para prestar apoio às vítimas, e uma mais rápida mobilização dos voluntários da Cruz Vermelha, que necessitam de abandonar o seu trabalho para se deslocar para o local do atentado ou para os hospitais.

Outro domínio onde também estão previstas alterações, igualmente com base nos problemas verificados a 22 de março, é o das comunicações, com o reforço da rede e o recurso a um sistema que dará prioridade às comunicações de socorro, para permitir aos socorristas comunicar entre si com qualquer aparelho mesmo que haja uma saturação das redes públicas, como aconteceu no dia dos atentados de Bruxelas.

“Com este plano, que estará em vigor permanentemente, a resposta será proporcionada à amplitude dos atentados que se produzam simultânea ou sucessivamente”, garantiu o responsável pela elaboração da nova resposta de emergência médica em caso de ataques terroristas, Marcel van der Auwera.

Os ataques de 22 de março de 2016 em Bruxelas, reivindicados pelo grupo ‘jihadista’ autoproclamado Estado Islâmico, ocorreram com cerca de uma hora de diferença, no aeroporto internacional que serve a capital belga e numa estação de metro próxima das sedes das instituições da União Europeia.

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