“Estamos em desacordo com a proibição de acesso ao território (de cidadãos) de sete países muçulmanos. A Bélgica não seguirá o exemplo e pedirá explicações pela via diplomática”, informou a porta-voz do chefe de Governo à agência estatal belga.

A Bélgica junta-se assim à Alemanha na rejeição da decisão de Trump, que já foi contestada na justiça, de proibir a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou-se hoje contra a proibição temporária, adiantando que “a guerra contra o terrorismo não justifica que se coloque sob suspeita generalizada pessoas em função de uma determinada procedência ou religião”, segundo o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.

O Presidente norte-americano considerou no sábado que o decreto de restrição à imigração e entrada de refugiados nos Estados Unido “está a funcionar muito bem”.

“Está a funcionar muito bem. Vê-se nos aeroportos, por todo o lado”, declarou Donald Trump durante uma breve cerimónia de assinatura de novos decretos.

Desde sexta-feira que viajantes oriundos daqueles países foram impedidos de entrar em aviões com destino aos Estados Unidos, desencadeando protestos em vários aeroportos.

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