"Não podemos perder de vista o fato de que a maioria avassaladora dos palestinianos não tem nada a ver com o Hamas e os ataques atrozes do grupo armado. Eles também estão a sofrer", disse Biden durante um discurso na Filadélfia.

O presidente norte-americano reiterou o apoio a Israel, após os ataques do Hamas no último sábado, que ele descreveu como atos de "pura maldade".

"Estamos a certificar que Israel tenha o que precisa para se defender e responder a esses ataques", disse o presidente.

"Também é uma prioridade para mim abordar urgentemente a crise humanitária em Gaza", acrescentou.

"As nossas equipas estão a trabalhar na região", inclusive em contato direto com "os governos de Israel, Egito, Jordânia e outras nações árabes e a ONU para aumentar o apoio".

Biden também revelou que conversou nesta sexta-feira com famílias de americanos feitos reféns por militantes do Hamas.

"Eles estão em agonia sem saber qual a situação dos seus filhos, filhas, maridos, esposas e crianças", declarou. "É desesperante".

"Estamos a trabalhar dia e noite para garantir a libertação dos americanos retidos pelo Hamas, em estreita cooperação com Israel e os nossos parceiros na região", afirmou o presidente. "Não vamos parar até trazê-los para casa".