Na sua conta na rede social X (antigo Twitter), o ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, secundou a versão ucraniana sobre o ataque, hoje ocorrido, e referiu: “Esta última destruição da Marinha de Putin demonstra que aqueles que acreditam que há um impasse na guerra na Ucrânia estão errados”.

“Eles não notaram que, nos últimos quatro meses, 20% da frota russa do Mar Negro foi destruída”, afirmou o governante na mesma mensagem, acrescentando que o “domínio da Rússia no Mar Negro é agora desafiado”.

Para Shapps, a nova coligação marítima, liderada pelo Reino Unido e pela Noruega, “está a ajudar a garantir que a Ucrânia vencerá no mar”.

Nesta terça-feira, registou-se um ataque ucraniano contra o navio anfíbio russo “Novocherkask”, na cidade de Feodosia, matando uma pessoa e ferindo outras duas.

As autoridades russas relataram danos tanto no navio, como na área circundante, enquanto Kiev destacou o sucesso da operação, garantindo que a “frota russa está cada vez mais pequena”.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.